Honestidade
Honestidade é falar o que é pensado e fazer o que é falado. É quando não há contradições em pensamentos, palavras e ações. Tal harmonia proporciona clareza e funciona como um exemplo vivo.
A honestidade é tão nítida quanto um diamante sem falhas, não pode ficar oculta. Ela cria uma vida de integridade porque o lado interno e o externo são como uma só imagem no espelho. O valor é visível nas ações daquele que é honesto. Força interior cria um oásis de recursos espirituais, dando confiança para alicerçar a auto-estima. Isso é ser assertivo.
Honestidade é quando não há influência das negatividades do mundo interior e exterior. É quando há limpeza nos esforços e verdade no coração. Limpeza significa descobrir e mudar os pensamentos a atos que maculam o eu e criam negatividade nos outros.
Honestidade verdadeira é aquela que coexiste no coração e na razão. Quando o espelho do eu está claro, os sentimentos e os motivos são facilmente visíveis. Esta é a base de ser confiável.
A honestidade é tão nítida quanto um diamante sem falhas, não pode ficar oculta. Ela cria uma vida de integridade porque o lado interno e o externo são como uma só imagem no espelho. O valor é visível nas ações daquele que é honesto. Força interior cria um oásis de recursos espirituais, dando confiança para alicerçar a auto-estima. Isso é ser assertivo.
Honestidade é quando não há influência das negatividades do mundo interior e exterior. É quando há limpeza nos esforços e verdade no coração. Limpeza significa descobrir e mudar os pensamentos a atos que maculam o eu e criam negatividade nos outros.
Honestidade verdadeira é aquela que coexiste no coração e na razão. Quando o espelho do eu está claro, os sentimentos e os motivos são facilmente visíveis. Esta é a base de ser confiável.
Há o ditado que diz: o barco da verdade pode sacudir, mas nunca afundará. Mesmo com honestidade o barco pode sacudir, mas com confiança o barco não afundará. A coragem da verdade é o que torna alguém digno de confiança e a fundação dos relacionamentos sem manchas. Onde há honestidade e limpeza, há proximidade. São esses os princípios da ética humana. Aplicação pessoal e coletiva de tal ética é decidir escolher o que é útil e importante a cada passo. É nunca dissociar a honestidade e a integridade do sucesso.
Quem é honesto consigo e com os outros ganha confiança e inspira fé. Para sustentar isso é preciso haver motivos puros e esforços consistentes.
Uma pessoa honesta aprecia a interconexão do mundo natural e não maltrata, abusa ou desperdiça a riqueza de recursos fornecidos para o bem-estar da humanidade. Ela não pressupõe ser dela própria os recursos, tais como a mente, corpo, riqueza, tempo, talentos ou conhecimento.
Honestidade significa nunca abusar daquilo que é dado em confiança. Deveria sempre haver o desejo de que os recursos sejam usados de uma forma valiosa - para as necessidades físicas e espirituais de todos. Quando os recursos são bem utilizados eles geram bem-estar e este é o meio para haver multiplicação e prosperidade. Aquele que é profundamente comprometido com o desenvolvimento sustentável mantém honestidade como um princípio na construção de um mundo com menos desperdício e mais esplendor.
Quem é honesto consigo e com os outros ganha confiança e inspira fé. Para sustentar isso é preciso haver motivos puros e esforços consistentes.
Uma pessoa honesta aprecia a interconexão do mundo natural e não maltrata, abusa ou desperdiça a riqueza de recursos fornecidos para o bem-estar da humanidade. Ela não pressupõe ser dela própria os recursos, tais como a mente, corpo, riqueza, tempo, talentos ou conhecimento.
Honestidade significa nunca abusar daquilo que é dado em confiança. Deveria sempre haver o desejo de que os recursos sejam usados de uma forma valiosa - para as necessidades físicas e espirituais de todos. Quando os recursos são bem utilizados eles geram bem-estar e este é o meio para haver multiplicação e prosperidade. Aquele que é profundamente comprometido com o desenvolvimento sustentável mantém honestidade como um princípio na construção de um mundo com menos desperdício e mais esplendor.
Dê um tempo para você!
Cada um do seu jeito sente o tempo cada vez mais escasso, o que mais se ouve é: "não tenho tempo". Claro, com o avanço da tecnologia recebemos cada vez mais informações e mal conseguimos processar todas as que chegam até nós. Estamos sempre na ânsia de fazer mais em menos tempo, e por vezes nos lembramos com saudades daquela época em que tínhamos mais tempo.
Você se lembra, acredito que não faz tanto tempo assim, de quando visitava um parente ou amigo, só para saber como estava? Hoje não conseguimos visitar nem quando precisam, quem dirá para simplesmente bater papo. Não conseguimos desligar do relógio nem nos finais de semana, e até nosso relógio biológico parece nos trair ao nos acordar no horário habitual, mesmo quando podemos dormir mais, pois são tantas tarefas a realizar que nos cobramos controlar o tempo. Ou será ele que nos controla?
A ociosidade transformou-se em não ter o que fazer, quando na verdade, nos convida à reflexão, e com isso, antes de tudo, permite ficarmos muito mais perto de nós mesmos e de nossos sentimentos. Alguns, eu diria, muitos, mesmo na praia, sentados à beira-mar, ao invés de contemplarem o horizonte e desfrutarem a natureza, estão com os olhos grudados em jornais. É claro, aproveitando o tempo para saber as últimas notícias. Ficar informado é importante, mas dar um tempo para nossa mente é igualmente sábio. Muitos chegam a se culpar quando não estão produzindo, sempre em busca de movimento, ocupação, o que nos induz a pensar se não seria uma fuga inconsciente para não se dar tempo para pensar na vida. Quem sabe?
Devemos lembrar ainda, que mesmo para processar tanta informação e transformá-la em conhecimento, é preciso análise, compreensão, e como para tudo, há um tempo para isso também. Precisamos de tempo para reflexão e amadurecimento. De que adianta tanta informação se mal conseguimos nos lembrar das últimas linhas que lemos, de tão saturados que às vezes ficamos de tanta informação? Para que buscar tanto conhecimento acerca do que acontece no mundo, se muitas vezes não sabemos sequer o que acontece dentro de nós mesmos ou até, dentro de nosso círculo familiar?
O tempo parece realmente voar, e muitos se tornam verdadeiros bombeiros, onde estão sempre apagando um incêndio, ou seja, nunca se preocupam em prevenir o aparecimento de novos focos de problemas, pois não há tempo. Sim, as pressões externas são inúmeras, mas são as pressões internas e a maneira com que lidamos com as situações, o que mais nos desgastam e nos levam ao estresse.
É importante aprender a avaliar as situações e identificar quando é possível deixar de dizer: "deixa que eu resolvo" e passar a dizer aquela palavrinha tão difícil de ser pronunciada por muitos: "não". Se você tem dificuldade de dizer não, tente treinar em situações em que você a princípio não conseguiria, imaginando como se sentiria se tivesse respondido negativamente e aos poucos aprenda a se impor. Geralmente são pessoas que inconscientemente desejam agradar, pois acreditam que se disserem "não", deixarão de serem amadas; se não mostrarem conhecimento, deixarão de serem reconhecidas, ou seja, estão sempre em busca de aprovação, porque em seu íntimo, não aprovam a si mesmas.
Na verdade, antes de aprendermos a aproveitar melhor o tempo, devemos estar conscientes do que pode estar oculto no jargão "não tenho tempo", refletindo profundamente sobre quais questões podem vir à tona se houver mais tempo para pensar, ficar mais consigo mesmo, com aqueles que ama.
O que poderá acontecer ao permitir-se fazer nada de vez em quando? Identifique culpas, ou se durante sua formação aprendeu que quem não faz nada não tem valor. Ou ainda, se a necessidade do controle do tempo não pode estar refletindo uma necessidade do controle da própria vida, ou de agradar, se mostrar importante, tendo sempre que verificar a agenda antes de marcar um compromisso. E permita-se ter tempo ao menos uma vez por semana para olhar o céu, contemplar as estrelas, brincar com as nuvens, ou simplesmente fazer nada e nem por isso, ser alguém com menos valor. Afinal, a sabedoria não estar em acumular informações, mas sim, em colocá-las em prática.
Olha tuas flores...
Deixa tua dureza derreter-se frente ao novo que te é dado dia após dia.
Aprende a ouvir as águas rolando nos seixos, elas trazem uma canção que o teu coração já conhece...
Vê, o vento que balança as folhas das árvores é o mesmo que toca tua fronte iluminada.
Acompanha o vôo do pássaro sob o céu e sente, o teu espírito é tão livre quanto ele.
Sente o silêncio abençoado da natureza e te permite comungar com ela a quietude, a paz que vai em teu ser.
Olha tuas flores, mistura tuas cores e cria teu próprio arco-íris.
Deixa teu coração presente em tuas palavras, em tuas decisões, em teus silêncios.
Deixa a saudade vir e avisar-te de um tempo precioso, onde viveste em liberdade, em alegria, e sente, ainda é tempo de ser feliz.
Relembra tua estória, o caminho que fizeste...
Quanto aprendeste, quanto mudaste e, quanto ainda há por ser feito...
O tempo não pára, ele continua fiel a sua natureza.
Sê também fiel a tua e resgata tuas fontes cristalinas, tua alegria generosa, tua confiança no agora, tua dança, tua segurança em ti mesmo.
O mundo não tem outro propósito senão o de ensinar-te que és a alegria de Deus e para ti toda a criação é presente, todo amor é dado.
Descansa, teu jardim ainda é o mais bonito e floresce mansamente aos olhos
Deixa teu coração presente em tuas palavras, em tuas decisões, em teus silêncios.
Deixa a saudade vir e avisar-te de um tempo precioso, onde viveste em liberdade, em alegria, e sente, ainda é tempo de ser feliz.
Relembra tua estória, o caminho que fizeste...
Quanto aprendeste, quanto mudaste e, quanto ainda há por ser feito...
O tempo não pára, ele continua fiel a sua natureza.
Sê também fiel a tua e resgata tuas fontes cristalinas, tua alegria generosa, tua confiança no agora, tua dança, tua segurança em ti mesmo.
O mundo não tem outro propósito senão o de ensinar-te que és a alegria de Deus e para ti toda a criação é presente, todo amor é dado.
Descansa, teu jardim ainda é o mais bonito e floresce mansamente aos olhos
daquele que tem por alegria olhar, amar e cuidar de todas as tuas flores.
A verdade se esconde sob muitos disfarces e, ao contrário do que imaginamos, encontrá-la não acontece através de esforço nem de luta.
Somente quando conseguimos nos despojar da ânsia por realização, do impulso pelo fazer e do desejo de ter o controle sobre a realidade, é que podemos nos aproximar de nossa verdadeira essência.
Para muitos, descobrir a verdade se assemelha a uma experiência de laboratório, onde as variáveis são pré-determinadas e as condições controladas.
Entretanto, a vida é muito mais rica, multiforme e cheia de nuances e possibilidades do que podemos imaginar. Exatamente por isto, entrar no terreno do mistério exige de nós um total despojamento, uma confiança absoluta e uma entrega sem reservas.
Confiança, aliás, é algo que a mente sempre tenta bloquear, visto que um de seus principais objetivos é semear a dúvida e a desconfiança dentro de nós.
Por essa razão, olhamos com reserva tudo o que não pode ser cientifica e racionalmente comprovado.
Adentrar na dimensão do mistério e contatar a natureza divina de nosso ser, não requer nada a não ser abandonar todas as crenças pré-estabelecidas e os condicionamentos a que fomos submetidos ao longo de nossa vida.
"Sabedoria não é conhecimento, mas eles são parecidos. Conhecimento somente pretende ser sabedoria, é exatamente o oposto da sabedoria. O conhecimento é sempre emprestado, e porque ele é emprestado, é basicamente falso.
A sabedoria nasce em você - é o seu florescimento, é a sua fragrância. É auto-compreensão, auto-conhecimento. Você se torna luminoso; você alcança uma presença sólida. Você tem um centro, você se sente enraizado, integrado, você não é mais fragmentado...
Sabedoria é uma revolução em seu ser: o conhecimento é apenas lixo. Você pode recolhê-lo dos outros, mas não muda você, você permanece o mesmo. É claro que você se torna muito decorado, você ganha muitas belas máscaras, mas o seu próprio rosto continua o mesmo.
Você vai acumulando conhecimento, sua memória se torna mais e mais rica, mas seu ser permanece tão pobre como sempre. Mas o conhecimento pode simular ser sabedoria, ambos usam a mesma linguagem..
Se você está simplesmente repetindo as experiências de outras pessoas, isto é argúcia, é conhecimento - morto, sem sentido, nada mais que tagarelice. Você pode decorar-se com ele, você pode fortalecer seu ego através dele, mas você não vai conhecer a verdade".(OSHO)
Somente quando conseguimos nos despojar da ânsia por realização, do impulso pelo fazer e do desejo de ter o controle sobre a realidade, é que podemos nos aproximar de nossa verdadeira essência.
Para muitos, descobrir a verdade se assemelha a uma experiência de laboratório, onde as variáveis são pré-determinadas e as condições controladas.
Entretanto, a vida é muito mais rica, multiforme e cheia de nuances e possibilidades do que podemos imaginar. Exatamente por isto, entrar no terreno do mistério exige de nós um total despojamento, uma confiança absoluta e uma entrega sem reservas.
Confiança, aliás, é algo que a mente sempre tenta bloquear, visto que um de seus principais objetivos é semear a dúvida e a desconfiança dentro de nós.
Por essa razão, olhamos com reserva tudo o que não pode ser cientifica e racionalmente comprovado.
Adentrar na dimensão do mistério e contatar a natureza divina de nosso ser, não requer nada a não ser abandonar todas as crenças pré-estabelecidas e os condicionamentos a que fomos submetidos ao longo de nossa vida.
"Sabedoria não é conhecimento, mas eles são parecidos. Conhecimento somente pretende ser sabedoria, é exatamente o oposto da sabedoria. O conhecimento é sempre emprestado, e porque ele é emprestado, é basicamente falso.
A sabedoria nasce em você - é o seu florescimento, é a sua fragrância. É auto-compreensão, auto-conhecimento. Você se torna luminoso; você alcança uma presença sólida. Você tem um centro, você se sente enraizado, integrado, você não é mais fragmentado...
Sabedoria é uma revolução em seu ser: o conhecimento é apenas lixo. Você pode recolhê-lo dos outros, mas não muda você, você permanece o mesmo. É claro que você se torna muito decorado, você ganha muitas belas máscaras, mas o seu próprio rosto continua o mesmo.
Você vai acumulando conhecimento, sua memória se torna mais e mais rica, mas seu ser permanece tão pobre como sempre. Mas o conhecimento pode simular ser sabedoria, ambos usam a mesma linguagem..
Se você está simplesmente repetindo as experiências de outras pessoas, isto é argúcia, é conhecimento - morto, sem sentido, nada mais que tagarelice. Você pode decorar-se com ele, você pode fortalecer seu ego através dele, mas você não vai conhecer a verdade".(OSHO)
Compaixão
Há situações-limite na vida em que precisamos e, muitas vezes, só podemos contar com a compaixão alheia. E é nestes momentos que nos damos conta do valor deste sentimento tão profundo e poderoso que pode operar verdadeiros milagres.
O drama vivido pelas vítimas das enchentes ocorridas no Rio de Janeiro, revelou uma verdade que deveria ser óbvia, mas da qual nem sempre nos damos conta: o quanto somos vulneráveis e dependentes uns dos outros.
Quando tudo corre bem em nossa vida, esta realidade se mantém esquecida, mas as tragédias se encarregam de trazê-la de volta de maneira contundente.
E, nestas ocasiões, felizmente, se revela o melhor, o lado mais luminoso que todos possuímos, embora muitos ainda se mantenham inconscientes disso. Estas circunstâncias, embora tristes, são a maneira que a vida escolheu para não nos deixar esquecer de que somos todos um.
Como ninguém se encontra imune de passar por algo semelhante, é útil que nos lembremos de não permitir que o ego nos faça sentir humilhados ou diminuídos por precisar da compaixão alheia, mas sim preenchidos pelo sentimento de gratidão. E que o ego igualmente não faça sentir superiores por ajudar aos que necessitam.
E é importante também nos lembrarmos que, todos os dias e nas situações mais cotidianas, podemos exercer nossa compaixão, se estivermos com nosso coração tão preenchido de amor, que compartilhá-lo se torna para nós, não apenas necessário, mas uma bênção.
Piedade e compaixão parecem ser sinônimos no dicionário e, geralmente, usamos as duas palavras com o mesmo sentido. Isso cria uma grande confusão. A piedade é circunstancial e a compaixão é resultado de um estado psicológico. Compaixão quer dizer aquilo que vem de dentro do coração da pessoa, e nada tem a ver com circunstâncias externas. A compaixão emana do coração da pessoa, mesmo que esta pessoa esteja sozinha, a compaixão emana sem motivo. É como uma flor se abrindo sozinha; vai espalhando sua fragrância. Não tem nada a ver com o outro. A fragrância de uma flor é exalada, independente de ter alguém por perto ou não. O perfume da flor nasce da flor, faz parte da flor, não está relacionado com nada de fora.
A consciência interna é a fonte da compaixão, a compaixão surge dela como um perfume... A piedade nasce sob a pressão das circunstâncias. A compaixão nasce da evolução do coração. O que surge em você ao ver um mendigo na rua, não é compaixão, é piedade.
(...)
A piedade fortalece o ego, enquanto a compaixão o dissolve.
A piedade é uma maneira de inflar o ego. É um bom meio, usado por pessoas "boazinhas", mas apesar disso é usada pra inflar o ego.
(...)
Se uma sociedade com real compaixão for criada ela não tolerará esmolas, pois nela não existirão mendigos!!
Humildade é a virtude que nos torna abertos a aprender e mudar. Ela só é possível quando temos auto-respeito, que só pode vir com autoconhecimento. Conhecer-se é entender que somos parte de um todo, como um raio de uma roda. Não somos tudo, também não somos nada. É a humildade que cria este entendimento e nos mantêm em equilíbrio.
Quando não somos apegados às nossas boas qualidades nem às nossas fraquezas, podemos lidar com ambas. Através de cultivo amoroso, nossas qualidades positivas crescem e servem outros. Através da atenção e honestidade, nossas fraquezas diminuem.
Humildade é nossa maior proteção. Ela nos mantém alerta para todas as possibilidades, desde sermos enganados até a de criarmos os mais surpreendentes milagres. Humildade é o fruto do auto-respeito: uma pessoa humilde nunca teme perder. Para isso precisamos sempre ir para dentro de nós mesmos. Nada e ninguém podem nos tirar esse recurso.
Humildade nasce da segurança interna, nos deixa prontos a comunicar, cooperar com novos pensamentos e idéias. É a prova da maestria de ter conquistado o “eu” e o “meu” limitados que anulam o respeito e a amizade. Nós devemos ser tutores, não donos. A posse automaticamente cria o medo de perder. Ser um tutor nos dá entendimento que nada e ninguém é nosso. Paradoxalmente, ao renunciar tudo, recebemos tudo. O que precisarmos virá até nós, mais cedo ou mais tarde. Há o suficiente para todos.
A maior humildade de todas é reconhecer e aceitar que existem leis além daquelas dos seres humanos e que não somos o padrão do universo. Os princípios eternos protegem e governam o bem-estar de todas as formas de vida. Quando nos alinhamos com as verdades eternas, encontramos a liberdade, nosso caminho. Alinhamento às leis divinas não nos limita ou anula. Ao contrário, as leis eternas são o meio que permitem a expressão completa do indivíduo. Não há transgressão, uma vez que respeito é sempre dado à individualidade dos outros. A harmonia é mantida.
Com humildade reconhecemos o direito que todas as coisas têm de existir; existir em liberdade e existir em felicidade. Este direito inato é uma lei imortal. Subserviência nos relacionamentos ou aos objetos materiais é resultado do medo; medo de sermos nós mesmos; a falta de coragem de enfrentar, de mudar, de mover numa outra direção. Auto-respeito nos libera do medo e da dependência. Quando não pensamos profundamente o suficiente por nós mesmos, nos tornamos subservientes às opiniões sociais e às pessoas com as quais interagimos.
Humildade traz introspecção, começamos a examinar as emoções que nos limitam. Abre a porta para o autoconhecimento. À medida que crescemos em autoconhecimento, crescemos em auto-estima. Com essa estabilidade interior não há medo do que é diferente. Não há desejo de controlar pessoas ou situações. Sabemos que as coisas certas irão acontecer da forma correta, no tempo certo. Humildade é a outra face do auto-respeito. Quanto maior a humildade, maior o auto-respeito. Nada e ninguém são uma ameaça. Nós somos livres.
Brahma Kumaris
Penso ser isso uma situação a ser muito bem ponderada por todos nós, afinal de contas a vida bem pode ser vivida como uma brincadeira, mas uma brincadeira muito séria.
Esta história toda da vida do adulto ser chata deve ter tido suas raízes em amargas palavras e orientações que vieram lá de trás, da infância; onde recebemos todos os tipos de informações durante o a época de crescimento, e sem saber avaliar o que exatamente cada um quer dizer vamos guardando tudo num baú que sem fundo...
Uma pastinha, um arquivo na memória, com um novo talvez sugestivo e talvez até mesmo engraçado nome como:- "Informações a serem usadas somente quando crescer!" E às vezes não são dados muito bem esclarecidos, apenas apontamentos sobre o que deveremos fazer numa determinada situação quando já formos grandes.
Ora, nem tudo que se ouve se aproveita mesmo vindo de um adulto do tipo querido e poderoso das sombras da infância. Não por ser bobagem o que o tal adulto falou, mas será que cabe no contexto de hoje, na situação vivida agora? Alguns conceitos e ensinamentos sim, outros com certeza terão de ser avaliados quando a situação de agora assim o exigir.
Esta ideia de que a vida do adulto responsável é chata e sem graça, por exemplo, é algo a ser pensado e repensado com muito cuidado e carinho.
"Falas" que foram ouvidas inúmeras vezes durante toda a infância como:- "aproveite que um dia esta farra toda acaba, e aí sim você vai ver..." acaba na verdade deixando um amargor permanente na visão do futuro. Que tudo será só dureza na vida adulta, tão somente problemas e dificuldades a serem resolvidas.
Quem quer crescer se tornar-se adulto é perder a alegria e a espontaneidade que tem e vive durante os anos dourados da infância?
Já trabalhei com muita gente que trouxe para a psicoterapia medos que não lhes pertencem, medos de viver uma vida adulta mais plena e feliz por estarem ainda com referências ouvidas e assimiladas na infância; medo de ser um adulto feliz, pois, ser adulto é ser chato, preocupando em pagar contas e "carregar pedras", um sofredor. Sem espaço algum para a alegria, o que acaba por ir deixando a criança livre lá de trás, aquela que andava de bem com o mundo, sem ar para respirar e se soltar nos tempos de hoje.
Fazer as pazes com as informações e ensinamentos recebidos durante a meninice é garantir uma vida adulta mais sadia e mais leve, sem precisar se fixar só no padrão que foi passado de geração para geração sem uma avaliação mais apurada sequer, pelo simples fato que não era muito o costume questionar ensinamentos dos mais velhos; apenas ouvia-se e depois tratava de viver com estes conceitos, mesmo que isso significasse
O drama vivido pelas vítimas das enchentes ocorridas no Rio de Janeiro, revelou uma verdade que deveria ser óbvia, mas da qual nem sempre nos damos conta: o quanto somos vulneráveis e dependentes uns dos outros.
Quando tudo corre bem em nossa vida, esta realidade se mantém esquecida, mas as tragédias se encarregam de trazê-la de volta de maneira contundente.
E, nestas ocasiões, felizmente, se revela o melhor, o lado mais luminoso que todos possuímos, embora muitos ainda se mantenham inconscientes disso. Estas circunstâncias, embora tristes, são a maneira que a vida escolheu para não nos deixar esquecer de que somos todos um.
Como ninguém se encontra imune de passar por algo semelhante, é útil que nos lembremos de não permitir que o ego nos faça sentir humilhados ou diminuídos por precisar da compaixão alheia, mas sim preenchidos pelo sentimento de gratidão. E que o ego igualmente não faça sentir superiores por ajudar aos que necessitam.
E é importante também nos lembrarmos que, todos os dias e nas situações mais cotidianas, podemos exercer nossa compaixão, se estivermos com nosso coração tão preenchido de amor, que compartilhá-lo se torna para nós, não apenas necessário, mas uma bênção.
Piedade e compaixão parecem ser sinônimos no dicionário e, geralmente, usamos as duas palavras com o mesmo sentido. Isso cria uma grande confusão. A piedade é circunstancial e a compaixão é resultado de um estado psicológico. Compaixão quer dizer aquilo que vem de dentro do coração da pessoa, e nada tem a ver com circunstâncias externas. A compaixão emana do coração da pessoa, mesmo que esta pessoa esteja sozinha, a compaixão emana sem motivo. É como uma flor se abrindo sozinha; vai espalhando sua fragrância. Não tem nada a ver com o outro. A fragrância de uma flor é exalada, independente de ter alguém por perto ou não. O perfume da flor nasce da flor, faz parte da flor, não está relacionado com nada de fora.
A consciência interna é a fonte da compaixão, a compaixão surge dela como um perfume... A piedade nasce sob a pressão das circunstâncias. A compaixão nasce da evolução do coração. O que surge em você ao ver um mendigo na rua, não é compaixão, é piedade.
(...)
A piedade fortalece o ego, enquanto a compaixão o dissolve.
A piedade é uma maneira de inflar o ego. É um bom meio, usado por pessoas "boazinhas", mas apesar disso é usada pra inflar o ego.
(...)
Se uma sociedade com real compaixão for criada ela não tolerará esmolas, pois nela não existirão mendigos!!
OSHO
Humildade é a virtude que nos torna abertos a aprender e mudar. Ela só é possível quando temos auto-respeito, que só pode vir com autoconhecimento. Conhecer-se é entender que somos parte de um todo, como um raio de uma roda. Não somos tudo, também não somos nada. É a humildade que cria este entendimento e nos mantêm em equilíbrio.
Quando não somos apegados às nossas boas qualidades nem às nossas fraquezas, podemos lidar com ambas. Através de cultivo amoroso, nossas qualidades positivas crescem e servem outros. Através da atenção e honestidade, nossas fraquezas diminuem.
Humildade é nossa maior proteção. Ela nos mantém alerta para todas as possibilidades, desde sermos enganados até a de criarmos os mais surpreendentes milagres. Humildade é o fruto do auto-respeito: uma pessoa humilde nunca teme perder. Para isso precisamos sempre ir para dentro de nós mesmos. Nada e ninguém podem nos tirar esse recurso.
Humildade nasce da segurança interna, nos deixa prontos a comunicar, cooperar com novos pensamentos e idéias. É a prova da maestria de ter conquistado o “eu” e o “meu” limitados que anulam o respeito e a amizade. Nós devemos ser tutores, não donos. A posse automaticamente cria o medo de perder. Ser um tutor nos dá entendimento que nada e ninguém é nosso. Paradoxalmente, ao renunciar tudo, recebemos tudo. O que precisarmos virá até nós, mais cedo ou mais tarde. Há o suficiente para todos.
A maior humildade de todas é reconhecer e aceitar que existem leis além daquelas dos seres humanos e que não somos o padrão do universo. Os princípios eternos protegem e governam o bem-estar de todas as formas de vida. Quando nos alinhamos com as verdades eternas, encontramos a liberdade, nosso caminho. Alinhamento às leis divinas não nos limita ou anula. Ao contrário, as leis eternas são o meio que permitem a expressão completa do indivíduo. Não há transgressão, uma vez que respeito é sempre dado à individualidade dos outros. A harmonia é mantida.
Com humildade reconhecemos o direito que todas as coisas têm de existir; existir em liberdade e existir em felicidade. Este direito inato é uma lei imortal. Subserviência nos relacionamentos ou aos objetos materiais é resultado do medo; medo de sermos nós mesmos; a falta de coragem de enfrentar, de mudar, de mover numa outra direção. Auto-respeito nos libera do medo e da dependência. Quando não pensamos profundamente o suficiente por nós mesmos, nos tornamos subservientes às opiniões sociais e às pessoas com as quais interagimos.
Humildade traz introspecção, começamos a examinar as emoções que nos limitam. Abre a porta para o autoconhecimento. À medida que crescemos em autoconhecimento, crescemos em auto-estima. Com essa estabilidade interior não há medo do que é diferente. Não há desejo de controlar pessoas ou situações. Sabemos que as coisas certas irão acontecer da forma correta, no tempo certo. Humildade é a outra face do auto-respeito. Quanto maior a humildade, maior o auto-respeito. Nada e ninguém são uma ameaça. Nós somos livres.
Brahma Kumaris
Sua vida de adulto é muito chata?
Penso ser isso uma situação a ser muito bem ponderada por todos nós, afinal de contas a vida bem pode ser vivida como uma brincadeira, mas uma brincadeira muito séria.
Esta história toda da vida do adulto ser chata deve ter tido suas raízes em amargas palavras e orientações que vieram lá de trás, da infância; onde recebemos todos os tipos de informações durante o a época de crescimento, e sem saber avaliar o que exatamente cada um quer dizer vamos guardando tudo num baú que sem fundo...
Uma pastinha, um arquivo na memória, com um novo talvez sugestivo e talvez até mesmo engraçado nome como:- "Informações a serem usadas somente quando crescer!" E às vezes não são dados muito bem esclarecidos, apenas apontamentos sobre o que deveremos fazer numa determinada situação quando já formos grandes.
Ora, nem tudo que se ouve se aproveita mesmo vindo de um adulto do tipo querido e poderoso das sombras da infância. Não por ser bobagem o que o tal adulto falou, mas será que cabe no contexto de hoje, na situação vivida agora? Alguns conceitos e ensinamentos sim, outros com certeza terão de ser avaliados quando a situação de agora assim o exigir.
Esta ideia de que a vida do adulto responsável é chata e sem graça, por exemplo, é algo a ser pensado e repensado com muito cuidado e carinho.
"Falas" que foram ouvidas inúmeras vezes durante toda a infância como:- "aproveite que um dia esta farra toda acaba, e aí sim você vai ver..." acaba na verdade deixando um amargor permanente na visão do futuro. Que tudo será só dureza na vida adulta, tão somente problemas e dificuldades a serem resolvidas.
Quem quer crescer se tornar-se adulto é perder a alegria e a espontaneidade que tem e vive durante os anos dourados da infância?
Já trabalhei com muita gente que trouxe para a psicoterapia medos que não lhes pertencem, medos de viver uma vida adulta mais plena e feliz por estarem ainda com referências ouvidas e assimiladas na infância; medo de ser um adulto feliz, pois, ser adulto é ser chato, preocupando em pagar contas e "carregar pedras", um sofredor. Sem espaço algum para a alegria, o que acaba por ir deixando a criança livre lá de trás, aquela que andava de bem com o mundo, sem ar para respirar e se soltar nos tempos de hoje.
Fazer as pazes com as informações e ensinamentos recebidos durante a meninice é garantir uma vida adulta mais sadia e mais leve, sem precisar se fixar só no padrão que foi passado de geração para geração sem uma avaliação mais apurada sequer, pelo simples fato que não era muito o costume questionar ensinamentos dos mais velhos; apenas ouvia-se e depois tratava de viver com estes conceitos, mesmo que isso significasse
tê-los atravessados na garganta.
Cássia Marina Moreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário