quarta-feira, 16 de abril de 2014

Deusas parte. 1



Algumas Deusas Da Terra.
                                       






Afrodite
Deusa grego do amor. Segunda as lendas, Ela teria nascido das espumas do mar e sido cuidada pelas Horas e Graças que a teriam tornado ainda mais bela do que já era.
Afrodite governa o nascimento, a vida, o amor, a morte, o tempo e o destino.
Por ser considerada uma Deusa dos instintos e da fecundidade, os gregos acreditavam que era Afrodite quem espalhava sobre a Terra a energia causadora da geração de todas as coisas. Seu poder podia ser sentido no reino humano, animal e vegetal.
Na natureza seu poder se fazia sentir por intermédio das chuvas da Primavera, enviadas pela Deusa para fecundar o solo e fazer germinar as sementes. Acreditava-se que nesse período Afrodite visitava o mundo e, por onde pisasse, flores germinavam aos seus passos. Ela era responsável pela beleza das plantas e expressava o vigor da Primavera. Em Creta, recebeu o título de “Antheia”, que significa “Deusas das flores”, devido à sua conexão com as plantas mágicas e por ser a responsável pelo orvalho da manhã, que realça o brilho das flores. Afrodite era considerada o poder reprodutor da natureza, Senhora soberana da preservação das espécies e da renovação da vida.
Sua ervas são: anêmona, benjoim, cocos, margarida, urze, mandrágora, manjericão, manjerona, pervinca, tanchagem, framboesa, rosas, sândalo, morango e violeta.


Ailinn




Deusa celta que morreu de tristeza ao saber da morte acidental de seu amado Baile. Eles foram enterrados juntos e de seus túmulos nasceram duas árvores – uma macieira e um teixo – cujos galhos ficaram eternamente entrelaçados como testemunhos de seu amor. A lenda é baseada no arquétipo da Deusa Aillin, padroeira do amor leal e fiel.










                                             Aine



Aine é uma das Grandes Deusas da Irlanda que sobreviveu na forma de Fada.
Aine é uma Deusa do amor, a que encoraja o amor humano. Ela também é reconhecida como uma Deusa lunar e padroeira dos pastos e gados. Ela é considerada a que produz o doce aroma dos prados. Seu nome deriva da raiz Adeh que significa “fogo” e por isso ela pode ser associada a Brigit.
Assim como Brigit ela também governa a agricultura, a fertilidade, a colheita e os animais de uma forma geral.
O Sabbat Litha, o Solstício de Verão, era celebrado em toda a Irlanda em honra de Aine. Nessas noites os fazendeiros faziam procissões com inúmeras tochas de palha e iam em direção a Knock Aine, agitando-as sobre o gado e os campos para proteção e fertilidade. O propósito dessa cerimônia era purificar a terra, mandando embora todas as energias e espíritos hostis. Os povos antigos acreditavam que isso traria uma boa colheita e o aumento do rebanho. Dizem que em algumas ocasiões a própria Deusa podia ser vista conduzindo a sagrada procissão.
Na Irlanda, Aine sempre esteve associada à agricultura, pois, sendo uma Deusa da fertilidade, exercia domínio sobre todos os poderes de fertilização.
Sua ervas são: acácia, amor-perfeito, basílico, bardana, cardamomo, margarida, rosa.


Airmid

Airmid, também conhecida como Airmeith, é uma das Deusas mais antigas dos Tuatha de Dannan. Senhora de grandes poderes mágicos, é a Deusa da medicina e da cura dos celtas.
É filha de Dian Cecht, o Deus da Cura, da Magia, e avô de Lugh.
Airmid é a Deusa dos encantamentos e da Magia com ervas. Detém poderes sobre a cura por intermédio das ervas e suas especialidades. Conhece o uso de cada planta e é ela quem nos ensina sobre as propriedades das ervas mágicas. É também a Guardiã da fonte da juventude eterna, com seu pai e irmãos. Vinda de uma família de curadores, Airmid reflete a combinação do conhecimento prático e mágico. Tem o poder de curar animais e humanos. Segundo as lendas, ela vivia num esconderijo entre as montanhas e teve quatro irmãos: Miach, Cian, Cethe e Cu.
Airmid era uma hábil curandeira, Ao viajar com seu irmão Miach pela Irlanda, executou grandes feitos de cura.
As aventuras da Deusa Airmid começam com a visita ao castelo de Nuanda Argentlam, o antigo Rei dos Thuatha de Dannan.
O portão de Nuanda era guardado por um porteiro, que se sentava ao lado do portão com um gato escondido em sua capa. Como o rei, o porteiro não tinha um dos olhos. Quando Airmid e seu irmão se aproximaram do portão, ele lhes perguntou quem eram. Ao dizer que eram curandeiros, o porteiro quis saber se poderiam dar-lhe um novo olho.
Airmid e Miach concordaram e removeram um dos olhos do gato do porteiro e transplantaram para o espaço vazio onde estava o olho aleijado. A operação não foi tão bem-sucedida, já que o novo olho teve a natureza do gato. À noite ficava aberto à procura de ratos e durante o dia só desejava dormir. Mesmo assim, o porteiro ficou muito feliz por ter novamente dos olhos e recomendou os dois curandeiros ao Rei Nuada.
Algum tempo depois o pai de Airmid, Dian Cecht, descobriu que seu filho Miach era um curador muito mais talentoso que ele. Impossibilitado de aceitar as grandes habilidades e inteligência de seu filho, assassinou-o num ataque de inveja e loucura. Airmid chorou e lamentou a morte de seu irmão sobre a tumba, e de suas lágrimas nasceram 365 tipos de ervas diferentes. Ela recolheu as ervas que cresciam ao redor do túmulo de seu irmão e descobriu que cada uma era a cura para uma doença. Com muito cuidado catalogou cada erva, seu uso mágico e medicinal e colocou-as em seu manto para carrega-las consigo para que assim pudesse curar as pessoas, onde quer que ela fosse, possibilitando que todos pudessem ser curados. Dian Cecht, incapaz de se redimir, retirou as ervas do manto de Airmid e derrubou-as ao chão, misturando para impedir que a humanidade recebesse a cura e aprendesse os segredos da imortalidade possível por meio de seu uso.
Mesmo com esse relacionamento tenso, Airmid e Dian Cecht se uniram para curar os Tuatha de Dannan em sua luta contra os Fomorianos. Mergulhando cada guerreiro ferido na Fonte da Saúde, eles os curavam. Cada um que mergulhasse em sua fonte sagrada ficava completamente curado e podia voltar para a batalha.
De acordo com as lendas, Airmid ajudara seu pai a criar a Fonte da Cura e, enquanto os Tuatha de Dannan se preparavam para a segunda batalha de Mag Tuired, Airmi e Dian Cecht pegaram erva por erva da Irlanda e criaram a Fonte da Cura, chamada de Tropa ou Tiobraid Slane. Os guerreiros gravemente feridos se banhavam na fonte e então eram restabelecidos prontamente. Suas feridas mortais eram curadas a cada encantamento.
Airmid é a Senhora da Cura. Ela era a Deusa chamada pelos celtas para auxiliar nos processos de recuperação. È considerada não só uma Deusa da Saúde, mas também da Renovação, pois era uma das Guardiãs da Fonte da eterna Juventude.
Airmid deve ser chamada para auxiliar nos processos de cura das doenças, consagração de ervas para rituais e revelação dos mistérios do reino vegetal. Também para buscar auxílio na neutralização das enfermidades e males.
Suas ervas são: Alecrim, bergamota, camélia, eufrásia, cânfora, confrei.




Amaltéia



Algumas vezes considerada uma Deusa, outras, uma cabra que alimentou Zeus, o pai dos Deuses gregos, e que por recompensa foi enviada aos céus, dando origem a Pa, constelação de Capella, que significa “cabra” em latim. Um dos chifres de Amaltéia foi transformado na cornucópia, de onde vertiam frutas, moedas e abundância infinitas











Amaterasu



A Deusa japonesa do Sol, teria ensinado aos homens a agricultura, a tecelagem e a arte de criação do bicho-da-seda.
Sempre em outubro era festejado o Kanname Sai, em que as oferendas dos primeiros grãos eram feita à Deusa em agradecimento à fartura e à abundância.
Amaterasu está associada ao calor, ao amor, à fertilidade, à sabedoria, à paz e à compaixão.
Suas ervas são: acácia, açafrão, alecrim, arroz, calêndula, louro, lótus, tomilho.



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Anna Purga


Deusa indiana, a doadora dos alimentos. Descrita como uma mulher sentada em um trono, alimentando uma criança com uma grande colher, ela era considerada uma Deusa protetora da família e homenageada, principalmente, na cidade de Benares.








   

                                    Ani


Deusa africana, protetora das mulheres e das crianças, padroeira da terra e da agricultura, responsável pelos ciclos da natureza e pela fertilidade humana, animal, vegetal. Seu consorte, Okuke, era o Deus da virilidade, da fertilidade e do vigor físico.









Asherah


A grande mãe dos semitas, celebrada como a árvore da Vida com oferendas de frutas e fitas amarradas nas árvores. Considerada a própria força da vida, esta Deusa era invocada nos partos e nos plantios. Nos templos, era representada por um pedaço bruto de madeira chamado “asherah” mas, nos altares domésticos, estatuetas de argila mostravam-na como uma mulher-árvore, com os pés na terra e de cujo ventre nasciam todos os seres. Seu culto foi perseguido e depois abolido pelos hebreus patriarcais, mas sua força, profundamente enraizada nos corações dos homens emergiu em outras culturas, sob outros nomes, como Ashnan, na Suméria e Athirat, no Egito.



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