FILOSOFIA CIGANA.
A cultura cigana foi sempre,no mundo,um elo de ligação,uma ponte, entre o Oriente e o Ocidente.A filosofia cigana é uma filosofia do mundo, não apenas de um território ou de um país..
Ser cigano não é apenas ter sangue cigano,mas viver segundo os preceitos de sua filosofia que preza a liberdade acima de tudo!
O famoso músico Thierry "Titi" Robin define o modo de vida cigano como a expressão secreta do pensamento sufista,isto é, o prazer de buscar a Beleza e da incorporação desta em tudo que a vida traz ,da violência à ternura,da amargura à doçura...
O povo Rom ama intensamente a Arte pois através dela pode expressar livremente sua alma,sua cultura,suas tradições...
A beleza da música e da dança ciganas encanta as pessoas,toca profundamente o espírito humano e o conduz às dimensões do Sonho,da Alegria e das emoções guardadas no íntimo de todo ser humano,seja de que raça for.
Sufista ou não,a filosofia cigana de vida tem muito das filosofias orientais que pregam o desapego às coisas materiais e a importância de apenas "Ser"...A nossa meta é ser feliz,é ser livre...É viver e deixar viver!
O céu como teto,a terra como pátria e a liberdade como religião.
Um povo que deixou suas marcas no mundo, impregnando todas as culturas por onde passou com o perfume da sua alma apaixonada pela vida e pela beleza,sem jamais fazer guerras!
Que,embora perseguido e desprezado pelos não-ciganos,soube ,como o sândalo,perfumar o caminho por onde passou,levando a alegria e a beleza de sua gente pelas estradas sem fim.
Ser cigano não é apenas ter sangue cigano,mas viver segundo os preceitos de sua filosofia que preza a liberdade acima de tudo!
O famoso músico Thierry "Titi" Robin define o modo de vida cigano como a expressão secreta do pensamento sufista,isto é, o prazer de buscar a Beleza e da incorporação desta em tudo que a vida traz ,da violência à ternura,da amargura à doçura...
O povo Rom ama intensamente a Arte pois através dela pode expressar livremente sua alma,sua cultura,suas tradições...
A beleza da música e da dança ciganas encanta as pessoas,toca profundamente o espírito humano e o conduz às dimensões do Sonho,da Alegria e das emoções guardadas no íntimo de todo ser humano,seja de que raça for.
Sufista ou não,a filosofia cigana de vida tem muito das filosofias orientais que pregam o desapego às coisas materiais e a importância de apenas "Ser"...A nossa meta é ser feliz,é ser livre...É viver e deixar viver!
O céu como teto,a terra como pátria e a liberdade como religião.
Um povo que deixou suas marcas no mundo, impregnando todas as culturas por onde passou com o perfume da sua alma apaixonada pela vida e pela beleza,sem jamais fazer guerras!
Que,embora perseguido e desprezado pelos não-ciganos,soube ,como o sândalo,perfumar o caminho por onde passou,levando a alegria e a beleza de sua gente pelas estradas sem fim.
Ser uma alma cigana é algo muito profundo…
A alma cigana é livre, livre de preconceitos, de tudo aquilo que aprisiona a alma.
A alma cigana gosta de muita música, dança e festa.
A alma cigana gosta de natureza, flores, alegria, cores, giros e rodopios…
A alma cigana vê a beleza no simples, no singelo, no seio materno, a umidade e o mistério do mundo…
A alma cigana vê o que os outros não vê…
A alma cigana é aberta, generosa, bondosa para seus semelhantes e próximos…
A alma cigana é alegre por natureza, guerreira e forte por nobreza… A alma cigana carrega sua bagagem por através dos séculos, trazendo inúmeras histórias e vida…
A alma cigana adora mudanças, aventuras, inovar, inventar, fazer as coisas com as próprias mãos, como frutos de sua imensa criatividade…
A alma cigana traz o cheiro de flores, a magia da vida e da morte, a proteção de seus entes…
A alma cigana é viajante dos tempos, dos mundos, dos lugares…
E por onde passa sempre traz algo novo e leva algo com ela…
Alma misteriosa, poderosa, aventureira, simples e acima de tudo
A alma cigana é livre, livre de preconceitos, de tudo aquilo que aprisiona a alma.
A alma cigana gosta de muita música, dança e festa.
A alma cigana gosta de natureza, flores, alegria, cores, giros e rodopios…
A alma cigana vê a beleza no simples, no singelo, no seio materno, a umidade e o mistério do mundo…
A alma cigana vê o que os outros não vê…
A alma cigana é aberta, generosa, bondosa para seus semelhantes e próximos…
A alma cigana é alegre por natureza, guerreira e forte por nobreza… A alma cigana carrega sua bagagem por através dos séculos, trazendo inúmeras histórias e vida…
A alma cigana adora mudanças, aventuras, inovar, inventar, fazer as coisas com as próprias mãos, como frutos de sua imensa criatividade…
A alma cigana traz o cheiro de flores, a magia da vida e da morte, a proteção de seus entes…
A alma cigana é viajante dos tempos, dos mundos, dos lugares…
E por onde passa sempre traz algo novo e leva algo com ela…
Alma misteriosa, poderosa, aventureira, simples e acima de tudo
"Certa vez, uma moça cigana, observou que todas as pessoas, quando comiam ovos, costumavam quebrar as cascas, e perguntou o motivo deste comportamento e recebeu a seguinte resposta:
- Você deve quebrar a casca em pedacinhos por temor de que as feiticeiras façam com ela um barco, minha querida. Por sobre os mares distantes de casa, tarde da noite, as bruxas rondam.
- Então - disse a moça - não vejo porque as pobres feiticeiras não possam ter seus barcos como todas as outras pessoas.
E, dizendo isso, atirou a casca do ovo que comia bem longe, enquanto gritava: "Chovihani, law tro bero! ("Feiticeira, tome seu bote!") E qual não foi sua surpresa quando viu a casca sendo como que arrebatada pelo vento, indo para bem longe, até tornar-se invisível, enquanto uma voz gritava: "Paraka!" ("Obrigada!")
Algum tempo depois, a cigana estava numa ilha onde permaneceram alguns dias. Quando quis voltar, percebeu que a maré subira, arrastando seu barco para longe. A água continuou a subir, subir, até que ficou fora da água apenas uma pontinha da ilha, exatamente onde a moça se encontrava, e ela pensou que iria morrer. Nesse mesmo instante, viu que um barquinho branco vinha em sua direção; sentada dentro dele estava uma mulher com olhos de feiticeira; remava com uma vassoura e um gato preto estava sentado em seu ombro.
- Pule para dentro! - gritou para a cigana, levando-a de volta para terra firme.
Quando já estava na praia, a mulher disse: - Dê três voltas completas para a direita e, cada vez que completar uma delas, olhe para o barco.
Ela obedeceu, fazendo exatamente o que a mulher mandara e, cada vez que olhava para o barco, ele ficava cada vez menor, até ficar do tamanho de um ovo.
Nesse instante, a mulher cantou: - Esta é a casca que você mandou pra mim. Até mesmo uma feiticeira sabe ser grata.
Quando terminou de falar, ela desapareceu no ar junto com o gato, a vassoura e tudo mais.
E assim termina a história...
- Você deve quebrar a casca em pedacinhos por temor de que as feiticeiras façam com ela um barco, minha querida. Por sobre os mares distantes de casa, tarde da noite, as bruxas rondam.
- Então - disse a moça - não vejo porque as pobres feiticeiras não possam ter seus barcos como todas as outras pessoas.
E, dizendo isso, atirou a casca do ovo que comia bem longe, enquanto gritava: "Chovihani, law tro bero! ("Feiticeira, tome seu bote!") E qual não foi sua surpresa quando viu a casca sendo como que arrebatada pelo vento, indo para bem longe, até tornar-se invisível, enquanto uma voz gritava: "Paraka!" ("Obrigada!")
Algum tempo depois, a cigana estava numa ilha onde permaneceram alguns dias. Quando quis voltar, percebeu que a maré subira, arrastando seu barco para longe. A água continuou a subir, subir, até que ficou fora da água apenas uma pontinha da ilha, exatamente onde a moça se encontrava, e ela pensou que iria morrer. Nesse mesmo instante, viu que um barquinho branco vinha em sua direção; sentada dentro dele estava uma mulher com olhos de feiticeira; remava com uma vassoura e um gato preto estava sentado em seu ombro.
- Pule para dentro! - gritou para a cigana, levando-a de volta para terra firme.
Quando já estava na praia, a mulher disse: - Dê três voltas completas para a direita e, cada vez que completar uma delas, olhe para o barco.
Ela obedeceu, fazendo exatamente o que a mulher mandara e, cada vez que olhava para o barco, ele ficava cada vez menor, até ficar do tamanho de um ovo.
Nesse instante, a mulher cantou: - Esta é a casca que você mandou pra mim. Até mesmo uma feiticeira sabe ser grata.
Quando terminou de falar, ela desapareceu no ar junto com o gato, a vassoura e tudo mais.
E assim termina a história...
Saia rodada, florida, babados franzidos
Blusa vermelha, mangas que esvoaçam
Em ondas de gestos, puro bailado
Orelhas com argolas, e pulseira no tornozelo
Colares que o pescoço enlaça
Acampamento vira vulcão
Na dança que contagia
Com sabor de sedução, utopia
Volúpia, charme, paixão
Destino de muitas magias
Entre os dentes, uma flor
Pés descalços, caminham
Meu olhar de lince
Traduz convite ao amor
Felina, sou inteira fetiche
Danço, deslizo, flutuo
Ao sabor do vento, do sol, da chuva
À noite, sob as estrelas
Sou lua, lumiando mata virgem
Sou livre, liberdade sou
Absoluta dona de mim
Lábios de puro carmim
Cabelos trançados, enfim
Com fitas de puro cetim
Deito-me à descansar, em êxtase
E deixo-me levitar, sobre a grama
No céu, luzes multicores à piscar
Enlevam minh'alma à sonhar
Iluminando-me, como chama
A claridade da fogueira em brasa
E o violino que toca a mais bela canção
Faz-me levantar meus olhares ao céu
E enquanto eleva-me até Santa Sara Kali
Guia-me no destino das minhas duas mãos!
Blusa vermelha, mangas que esvoaçam
Em ondas de gestos, puro bailado
Orelhas com argolas, e pulseira no tornozelo
Colares que o pescoço enlaça
Acampamento vira vulcão
Na dança que contagia
Com sabor de sedução, utopia
Volúpia, charme, paixão
Destino de muitas magias
Entre os dentes, uma flor
Pés descalços, caminham
Meu olhar de lince
Traduz convite ao amor
Felina, sou inteira fetiche
Danço, deslizo, flutuo
Ao sabor do vento, do sol, da chuva
À noite, sob as estrelas
Sou lua, lumiando mata virgem
Sou livre, liberdade sou
Absoluta dona de mim
Lábios de puro carmim
Cabelos trançados, enfim
Com fitas de puro cetim
Deito-me à descansar, em êxtase
E deixo-me levitar, sobre a grama
No céu, luzes multicores à piscar
Enlevam minh'alma à sonhar
Iluminando-me, como chama
A claridade da fogueira em brasa
E o violino que toca a mais bela canção
Faz-me levantar meus olhares ao céu
E enquanto eleva-me até Santa Sara Kali
Guia-me no destino das minhas duas mãos!
É ver o amor presente em tudo, a gente sempre acredita que o dia seguinte será sempre mais florido que o de hoje. Quando se faz noite dentro da gente, é emocionante ver as estrelinhas que vão surgindo dentro de nós mesmos. O bom de ser místico é ter consciência de que cada gotinha de vida contribui para o crescimento do nosso grande lago interior Aliás ...ser místico faz a gente ver tudo de forma encantada e diferente. Os Anjos passeiam dentre de nós... Até mesmo uma simples flor aos olhos de um místico tem a clara expressão de Deus em cada detalhe. Muitos nos acham loucos,,, mas eles não sabem o quanto é bom acreditar em fadas. O bom de ser místico é fechar os olhos e perceber nossos amigos bem pertinho... Ser sensitívo é ser lunático? Pois então serei eternamente... Porque o bom de ser místico é que a gente não se importa com o que os outros pensam. O bom de ser místico é que a gente nem precisa ser "Um Grande Místico"... "O Divino " nos reconhece em nossos pequenos pequenos detalhes. O bom de ser místico é acordar num dia qualquer e ter vontade de reverenciar tudo que existe... Inclusive alguém especial assim... como você! Texto da amiga: Ninon de Elfen
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