"Sabemos pouco do amor, da sua extraordinária ternura e poder.
Muito facilmente usamos a palavra "amor"; o militar usa-a, o
carniceiro usa-a, o homem rico usa-a, assim como o rapaz e a moça.
Mas sabemos pouco do amor, da sua vastidão, da sua imortalidade,
da sua profundidade. Amar é ter consciência da eternidade.
O relacionamento é uma coisa estranha; muito facilmente caímos
na habituação de um relacionamento particular, onde as coisas são
tomadas como garantidas, com a situação aceite, não se tolerando
qualquer variação; não se considera nenhum movimento em
direção à incerteza, mesmo por um segundo.
Tudo é de tal modo regulado, tornado "seguro", bem amarrado,
que não há qualquer hipótese de frescura, de um respirar
revivificador. A isto, e a muito mais, se chama relacionamento.
Se observarmos de muito perto, verificamos que o verdadeiro
relacionamento é muito mais sutil, mais rápido que um
relâmpago, mais vasto do que a Terra, pois ele é vida, e vida é
conflito.
Queremos fazer do relacionamento uma coisa grosseira, rígida,
manipulável. Deste modo, ele perde a sua fragância, a sua
beleza. Isto surge porque não amamos, e o amor é certamente
a maior das coisas, pois nele acontece o completo abandono
de nós mesmos. (...)
É preciso grande inteligência para um homem e uma mulher se
esquecerem de si mesmos, para poderem viver juntos, não se
rendendo um ao outro ou não sendo dominados um pelo outro.
O relacionamento é a coisa mais difícil da vida."
J. Krishnamurti, em "Cartas a uma jovem amiga"
Muito facilmente usamos a palavra "amor"; o militar usa-a, o
carniceiro usa-a, o homem rico usa-a, assim como o rapaz e a moça.
Mas sabemos pouco do amor, da sua vastidão, da sua imortalidade,
da sua profundidade. Amar é ter consciência da eternidade.
O relacionamento é uma coisa estranha; muito facilmente caímos
na habituação de um relacionamento particular, onde as coisas são
tomadas como garantidas, com a situação aceite, não se tolerando
qualquer variação; não se considera nenhum movimento em
direção à incerteza, mesmo por um segundo.
Tudo é de tal modo regulado, tornado "seguro", bem amarrado,
que não há qualquer hipótese de frescura, de um respirar
revivificador. A isto, e a muito mais, se chama relacionamento.
Se observarmos de muito perto, verificamos que o verdadeiro
relacionamento é muito mais sutil, mais rápido que um
relâmpago, mais vasto do que a Terra, pois ele é vida, e vida é
conflito.
Queremos fazer do relacionamento uma coisa grosseira, rígida,
manipulável. Deste modo, ele perde a sua fragância, a sua
beleza. Isto surge porque não amamos, e o amor é certamente
a maior das coisas, pois nele acontece o completo abandono
de nós mesmos. (...)
É preciso grande inteligência para um homem e uma mulher se
esquecerem de si mesmos, para poderem viver juntos, não se
rendendo um ao outro ou não sendo dominados um pelo outro.
O relacionamento é a coisa mais difícil da vida."
J. Krishnamurti, em "Cartas a uma jovem amiga"
Do you have a sense of beauty in your life, or is it mediocre, meaningless, an
everlasting struggle from morning until night? What is beauty? It isn’t a sensual question, nor a sexual question. It is a very serious question because without beauty in your heart, you cannot flower in goodness. Have you ever looked at a mountain or the blue sea without chattering, without making noise, really paying attention to the blue sea, the beauty of the water, the beauty of light on a sheet of water? When you see the extraordinary beauty of the earth, its rivers, lakes, mountains, what actually takes place? What takes place when you look at something which is actually marvellously beautiful a statue, a poem, a lily in the pond, or a well-kept lawn? At that moment, the very majesty of a mountain makes you forget yourself. Have you ever been in
that position?
If you have, you have seen that then you don’t exist, only that grandeur exists. But a few seconds later or a minute later, the whole cycle begins, the confusion, the chatter. So beauty is, where you are not. It is a tragedy if you don’t see this. Truth is, where you are not. Beauty is, love is, where you are not. We are not capable of looking at this extraordinary thing called truth.
- J. Krishnamurti
Você tem um senso de beleza em sua vida, ou é medíocre, sem sentido, uma eterna luta de manhã até a noite? O que é beleza? Não é uma questão sensual, nem uma questão sexual. É uma questão muito séria porque sem beleza em seu coração, você não pode florescer em bondade. Alguma vez você já olhou para uma montanha ou o mar azul sem vibração, sem fazer barulho, realmente prestando atenção ao mar azul, a beleza da água, a beleza da luz em uma folha de água? Quando você vê a extraordinária beleza da terra, seus rios, lagos, montanhas, o que realmente acontece? O que acontece quando você olha para algo que é realmente maravilhosamente linda uma estátua, um poema, um lírio na lagoa, ou um gramado bem cuidado? Naquele momento, a própria majestade de uma montanha faz você esquecer a si mesmo. Você já esteve nessa posição?
Se você tem, você viu que, então, você não existe, só a grandeza que existe. Mas alguns segundos depois ou um minuto depois, o ciclo começa, a confusão, a tagarelice. Assim, a beleza é, onde você não é. É uma tragédia, se você não ver isto. Verdade é, onde você não é. A beleza é, o amor é, onde você não é. Não somos capazes de olhar para esta coisa extraordinária chamada verdade.
- J. Krishnamurti
everlasting struggle from morning until night? What is beauty? It isn’t a sensual question, nor a sexual question. It is a very serious question because without beauty in your heart, you cannot flower in goodness. Have you ever looked at a mountain or the blue sea without chattering, without making noise, really paying attention to the blue sea, the beauty of the water, the beauty of light on a sheet of water? When you see the extraordinary beauty of the earth, its rivers, lakes, mountains, what actually takes place? What takes place when you look at something which is actually marvellously beautiful a statue, a poem, a lily in the pond, or a well-kept lawn? At that moment, the very majesty of a mountain makes you forget yourself. Have you ever been in
that position?
If you have, you have seen that then you don’t exist, only that grandeur exists. But a few seconds later or a minute later, the whole cycle begins, the confusion, the chatter. So beauty is, where you are not. It is a tragedy if you don’t see this. Truth is, where you are not. Beauty is, love is, where you are not. We are not capable of looking at this extraordinary thing called truth.
- J. Krishnamurti
Você tem um senso de beleza em sua vida, ou é medíocre, sem sentido, uma eterna luta de manhã até a noite? O que é beleza? Não é uma questão sensual, nem uma questão sexual. É uma questão muito séria porque sem beleza em seu coração, você não pode florescer em bondade. Alguma vez você já olhou para uma montanha ou o mar azul sem vibração, sem fazer barulho, realmente prestando atenção ao mar azul, a beleza da água, a beleza da luz em uma folha de água? Quando você vê a extraordinária beleza da terra, seus rios, lagos, montanhas, o que realmente acontece? O que acontece quando você olha para algo que é realmente maravilhosamente linda uma estátua, um poema, um lírio na lagoa, ou um gramado bem cuidado? Naquele momento, a própria majestade de uma montanha faz você esquecer a si mesmo. Você já esteve nessa posição?
Se você tem, você viu que, então, você não existe, só a grandeza que existe. Mas alguns segundos depois ou um minuto depois, o ciclo começa, a confusão, a tagarelice. Assim, a beleza é, onde você não é. É uma tragédia, se você não ver isto. Verdade é, onde você não é. A beleza é, o amor é, onde você não é. Não somos capazes de olhar para esta coisa extraordinária chamada verdade.
- J. Krishnamurti
Parece-me que o verdadeiro problema está na própria mente,
e não é o problema que a mente criou e tenta resolver.
Se a mente for insignificante, pequena, estreita, limitada, ela abordará o problema nos termos da sua própria pequenez,
por maior e mais complexo que
e não é o problema que a mente criou e tenta resolver.
Se a mente for insignificante, pequena, estreita, limitada, ela abordará o problema nos termos da sua própria pequenez,
por maior e mais complexo que
Se tenho uma mente pequena e penso em Deus,
o Deus do meu pensamento será um Deus miúdo,
embora eu possa vesti-lo com esplendor, beleza, sabedoria e tudo o mais.
Dá-se o mesmo com o problema da existência, o problema do pão,
o problema do amor, o problema do sexo,
o problema do relacionamento, o problema da morte.
Esses problemas são todos enormes, e nós os abordamos com uma mente pequena; tentamos resolvê-los com uma mente muito limitada.
Embora ela tenha capacidades extraordinárias e seja capaz de inventar, capaz de pensamento sutil, perspicaz, a mente, ainda assim, é uma mente pequena.
Ela pode ser capaz de citar Marx ou o Gita, ou algum outro livro de religião, mas ainda será uma mente miúda, e uma mente miúda, confrontada com um problema complexo, só pode traduzir tal problema nos termos de si mesma, portanto, o problema, o sofrimento, aumenta.
Então a pergunta é:
“Pode uma mente pequena, insignificante, ser transformada em algo que não está vinculado às suas próprias limitações?”
Krishnamurti : Vida
The Collected Works vol X, pp 155-156
o Deus do meu pensamento será um Deus miúdo,
embora eu possa vesti-lo com esplendor, beleza, sabedoria e tudo o mais.
Dá-se o mesmo com o problema da existência, o problema do pão,
o problema do amor, o problema do sexo,
o problema do relacionamento, o problema da morte.
Esses problemas são todos enormes, e nós os abordamos com uma mente pequena; tentamos resolvê-los com uma mente muito limitada.
Embora ela tenha capacidades extraordinárias e seja capaz de inventar, capaz de pensamento sutil, perspicaz, a mente, ainda assim, é uma mente pequena.
Ela pode ser capaz de citar Marx ou o Gita, ou algum outro livro de religião, mas ainda será uma mente miúda, e uma mente miúda, confrontada com um problema complexo, só pode traduzir tal problema nos termos de si mesma, portanto, o problema, o sofrimento, aumenta.
Então a pergunta é:
“Pode uma mente pequena, insignificante, ser transformada em algo que não está vinculado às suas próprias limitações?”
Krishnamurti : Vida
The Collected Works vol X, pp 155-156
“Quando alguém atingiu o estado de perceber a Divindade em cada ser,
quando todos os instrumentos do conhecimento trazem a experiência de tal Divindade e quando somente Ele é visto,
ouvido, provado, cheirado e tocado, sem dúvida,
o homem torna-se uma parte do Corpo de Deus e vive n'Ele e com Ele.
Esse caminho não é previsto ou recomendado apenas para o os homens extraordinários .
Ele está ao alcance de todos, pois todos têm fome de Deus.
Quando esse dever para com seu próprio progresso é retomado,
você receberá uma nova força no primeiro passo, experimentará uma alegria nova e mais pura,
será revigorado por uma nova santidade.
Portanto, cada pessoa deve buscar o próprio dharma (dever individual).
Você deve planejar sua vida de acordo com os fundamentos espirituais de sua cultura e ouvir a voz de Deus.”
quando todos os instrumentos do conhecimento trazem a experiência de tal Divindade e quando somente Ele é visto,
ouvido, provado, cheirado e tocado, sem dúvida,
o homem torna-se uma parte do Corpo de Deus e vive n'Ele e com Ele.
Esse caminho não é previsto ou recomendado apenas para o os homens extraordinários .
Ele está ao alcance de todos, pois todos têm fome de Deus.
Quando esse dever para com seu próprio progresso é retomado,
você receberá uma nova força no primeiro passo, experimentará uma alegria nova e mais pura,
será revigorado por uma nova santidade.
Portanto, cada pessoa deve buscar o próprio dharma (dever individual).
Você deve planejar sua vida de acordo com os fundamentos espirituais de sua cultura e ouvir a voz de Deus.”
“O campo da mente deve ser irrigado com a água da devoção,
de modo que a semente do conhecimento possa ser plantada.
Assim, poderemos colher a safra da libertação.”
- Amma
de modo que a semente do conhecimento possa ser plantada.
Assim, poderemos colher a safra da libertação.”
- Amma
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