Os Mestres nos dizem: para nós não é possível descrever em palavras a Força do Fogo Violeta.
Se pudésseis ver o que acontece quando acionais estas forças, não deixaríeis de utilizá-las. É uma ação muito abençoada, e muitos ajudantes aumentam suas forças ao se associarem a vós. Através dos vossos apelos, esta Chama purificadora é colocada em movimento. Pensai sobre o que podeis realizar se o fizerdes freqüentemente. O uso do Fogo Violeta é de elevada eficácia. Ele contém a força da purificação, da transmutação e da cura. Assim, a Chama Violeta é uma energia que, através do uso diário, quando carregada com a força do SENTIMENTO, não falha em seu efeito.
Todo aluno deveria se envolver, todas as manhãs, durante sua meditação, na Chama Violeta que protege e purifica. Isto pode acontecer da seguinte maneira: “mantende-vos em calma e harmonia. Primeiro refleti sobre a Presença Divina dentro de vós e visualizai uma Chama Violeta. Colocai-vos dentro dessa Chama e deixai-vos transpassar por sua energia que purifica, cura e constrói. Entregai-vos totalmente a este sentimento. Senti a energia perpassar todas as partes do corpo até cada célula. Concentrai-vos nos órgãos doentes e fracos e iluminai-os. A Luz Violeta é uma força curadora e tem influência sobre os corpos sutis. Nesta área realiza-se a cura que se transporta para o corpo físico. Todas as causas estão no corpo etérico porque toda força vital de lá flui ao corpo físico”. A utilização do Fogo Violeta é diversificada. Podeis envolver tudo e todos nesta Luz Violeta que cura e constrói. Quando vos envolverdes todas as manhãs no Raio Violeta, lembrai-vos, freqüentemente, durante o dia, deste campo de força e dai-lhe um novo impulso. Assim ficareis mais protegidos e qualquer infelicidade ou desarmonia será mantida longe de vós.
Colocai vossa consciência receptiva ao novo e estareis cada vez mais serenos diante do imponderável.
Pensamento para o Dia
- de Sathya Sai Baba
“O aspirante espiritual deve sempre ansiar pela nobre companhia (Satsang). Em tal companhia, não há chance para o crescimento da cobiça ou desejo (Icchasakthi) de obter qualquer coisa. Sendo facilmente disponível ou não, procure e junte-se apenas à companhia nobre. Procure e perceba a satisfação permanente e o contentamento. Não se distraia perseguindo satisfação temporária. É inútil a um verdadeiro aspirante associar-se a pessoas que gastam seu tempo em assuntos mundanos. Se você não consegue bons amigos como mencionado, fique sozinho; você não perde nada com isso. Nunca pense em se juntar aos maus. Não entretenha o desejo de estar no lugar onde eles estão presentes. Não se envolva em suas artimanhas. Se você cultivar boas qualidades e procurar boa companhia, então tanto a repetição do Nome Divino como a meditação se tornarão mais fáceis para você e renderão resultados rápidos.”
Eficácia da prece
"Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis e concedido vos será o que pedirdes." (S. MARCOS, cap. XI, v. 24.)
Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no princípio de que, conhecendo Deus as nossas necessidades, inútil se torna expor-lhas. E acrescentam os que assim pensam que, achando-se tudo no Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de Deus.
Sem dúvida alguma, há leis naturais e imutáveis que não podem ser ab-rogadas ao capricho de cada um; mas, daí a crer-se que todas as circunstâncias da vida estão submetidas à fatalidade, vai grande distância. Se assim fosse, nada mais seria o homem do que instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa. Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a cabeça ao jugo dos acontecimentos, sem cogitar de evitá-los; não devera ter procurado desviar o raio. Deus não lhe outorgou a razão e a inteligência, para que ele as deixasse sem serventia; a vontade, para não querer; a atividade, para ficar inativo. Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, conseqüências subordinadas ao que ele faz ou não. Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade
À medida que o individuo progride no Caminho,
que amplia seu entendimento,
compreende o significado da unidade.
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