sexta-feira, 13 de julho de 2012

''Minha alma está gritando em êxtase
Cada fibra do meu ser
é apaixonado por você

o seu esplendor
acendeu um fogo em meu coração
para mim
a terra eo céu

Minha flecha do amor
chegou ao alvo.''

Estes são os momentos em que testamos as nossas almas, mas são também os momentos em que curamos as nossas almas, porque desde o início do tempo, estivemos em uma jornada de cura. Este é o nosso propósito de vida fundamental e vivemos isto todos os dias. Como encontramos a cura? Procurando por ela.Estes são tempos surpreendentes – momentos pelos quais há muito se prepararam. Seu destino, conhecido pelo seu eu sábio antes que nascessem, entrará em sua plena capacitação e será uma poderosa força positiva nas mudanças que são agora necessárias. Como um transformador divino, vocês podem criar um novo início para vocês e o planeta.

Uma lei fundamental do Universo é que vocês somente podem existir naquelas vibrações com que vocês são compatíveis.

Se vocês estiverem cercados por vibrações que não são similares à sua própria vibração, vocês encontrar-se-ão em uma situação que vocês não podem tolerar.

Isto está acontecendo com muitos neste momento.

Eles se sentem incompatíveis à densidade prevalecente de medo, violência, separação e egocentrismo.

Eles estão se retirando dessas situações que são incompatíveis à sua vibração superior.

Sejam a calmaria na tempestade das mudanças que se manifestarem em sua volta. Sorriam sempre e pratiquem a compaixão consciente para consigo e para com os outros. Vocês causam um efeito maior do que vocês conhecem através da suas presenças.




''Os amantes da sabedoria,protege suas mentes, e engajá-los em sabedoria espiritual.''

''O universo inteiro é uma projeção da mente e por isso é um modo da mente. A verdadeira natureza da mente é felicidade, e quando a mente se aquieta, a felicidade absoluta é revelada.''  



“Toma consciência dos teus pensamentos; pois resultam em palavras.
Toma consciência das tuas palavras; pois resultam em ações.
Toma consciência das tuas ações; pois resultam em hábitos.
Toma consciência dos teus hábitos; pois resultam em caráter.
Toma consciência do teu caráter; pois resultará no teu destino.”

 

''Nenhum relacionamento é um equívoco, mesmo quando termina em rompimento. Todo relacionamento serve a um propósito profundo, por nos aproximar da nossa verdadeira alma gêmea, oferecendo a oportunidade de transformar nossa natureza através do aprendizado dos nossos erros.''


''O milagre não é caminhar sobre a água. O milagre é caminhar sobre a terra verde no momento presente, para apreciar a paz e beleza que já estão disponíveis.'' 




''Segure a idéia: "Eu não sou a mente, eu vejo que eu estou pensando, estou vendo o meu ato mente", e cada dia a identificação de si mesmo com pensamentos e sentimentos vai crescer menos, até que finalmente você pode separar-se inteiramente da mente e realmente sabe que é para além de si mesmo.''Queremos saber a fim de tornar-nos livres. Essa é a nossa vida: um clamor universal pela liberdade.''


A Lei da Atração

Seu poder magnético atingem o Universo e atrai outros
pensamentos vibracionalmente compatíveis e traz para você .Você obtém a essência daquilo em que está pensando, seja algo que queira ou algo que não queira. Entender a Lei da Atração e reconhecer a correlação absoluta entre o
que você tem pensado e sentido,fique mais consciente da estimulação de seus próprios pensamentos. Você começará a perceber que seus próprios pensamentos podem ser estimulados ,e vão crescendo e ficando mais poderosos com sua atenção a eles, você começará a sentir um desejo de começar a direcionar seus
pensamentos para mais coisas que você realmente queira vivenciar.

Você é muito mais do que vê aqui em seu corpo físico, pois embora você
seja realmente um criador físico tremendo, você existe,
simultaneamente, em outra dimensão. 


VIDA A DOIS


A convivência entre duas pessoas com certeza é bastante complicada, uma vez que somos todos diferentes por natureza intima.

Essa diferença é um dos motivos que nos atraem para a outra pessoa, pois temos a necessidade de complitude.

Nascemos com certeza necessitados de um complemento divino, alguém que possa dar a nós aquilo que achamos que nos falta.

As qualidades que um tem falta ao outro ou ficou camuflada interiormente, sem ser exteriorizada e trabalhada.

As pessoas às vezes confundem complemento divino com alma gêmea, e são duas coisas distintas uma da outra, pois no caso da alma gêmea são pessoas que tem os mesmos gostos, pensam da mesma forma e é igual a você, por isso o termo alma gêmea.

Exatamente por achar que são tão parecidos que se atraem e vão viver eternamente sem problemas.

Gostam das mesmas coisas e acreditam que por isso vão estar sempre bem, nunca vão brigar, divergir em opiniões e pensando assim a vida seria um mar de rosas e serão felizes para sempre.

Mas não é assim que acontece, pois se são tão parecidos assim nas qualidades, podem ser também em relação aos defeitos.

Normalmente não gostamos de alguns defeitos nos outros e com certeza são os que temos e não queremos ver.

O não querer ver está relacionado ao fato de que normalmente, foi motivo de crítica e cobranças pelas pessoas de nosso convívio.

Ninguém gosta de ser cobrado e criticado, então criamos resistência em entrar em contato com aquilo.

É natural que isso aconteça, pois ao sermos cobrados e criticados pelos outros sempre nos defendemos, para fugir das punições que poderiam acontecer.

Os problemas das relações a dois são resultantes dos nossos medos e atitudes direcionadas pelo passado, pela magoa e por tudo que nos marcou. Essas marcas tornam as coisas muito assustadoras para nós.

A vida não pode nos dar a decisão de ficar adultos. Só acontece com uma decisão que vem de dentro e temos que aprender a definir o que é ser adulto.

Isso não pode partir de qualquer outra pessoa, pois tudo o que é imposto é rejeitado.

Às vezes a pessoa até já ajudou os outros a encontrar o adulto dentro dele, mas não usou isso para si mesmo, porque não tomou a decisão de amadurecer.

Isso vem do fato de não ter digerido algumas coisas ainda. Vamos conseguir ao decidir não mais ser criança, fingir e disfarçar.

É preciso jogar limpo e serio, pois as consequências só nós vamos sentir.

Só quando começa a doer fazendo mau, resolvemos tomar uma atitude. Então o sofrimento e o ódio podem acordar a pessoa pra fazer por si mesmo.

A criança não quer fazer porque espera de Deus, do amigo, dos pais ou do governo (é a coisa infantil dentro de nós). É alguém que se sente menos porque não consegue fazer por si.

A pessoa só se resolve quando as coisas mais difíceis vêm à tona, a mente toma conhecimento, entra em contato e quer perceber e resolver.

A vida nos mostra, mas quando não queremos ver não adianta.

Até então começamos a atrair muitos desencontros, desacertos, medo, inseguranças, entraves e bloqueios, que atrapalham a pessoa.

Então ela não flui bem em sua vida. Quando a pessoa quer se resolver ela reconhece e resolve se olhar.

Estabelece uma auto-análise pra discernir, onde está errado e tem a coragem de assumir para os outros e pra si mesmo.

O que importa é o meu compromisso diante de mim, não é nem dos outros nem de Deus.

Não é Ele que cobra, mas é a necessidade minha de que as coisas se resolvam pra que os problemas não aconteçam mais, com tanta freqüência como antes. É preciso resolver pra vida poder fluir.

Se eu faço curso e procuro a melhora, assumi um compromisso comigo, por ter ido buscar algo melhor para mim.

Quando apenas me cobro e não tomo atitude, eu me decepciono comigo e me sinto muito infantil. Então começo a me punir por não ter feito.

Às vezes uso desculpas pra não assumir... Minto pra mim mesma e faço tipo para os outros. Então a vida pega minha mentira e joga contra mim mesma, só pra ver se eu acordo.

Quando eu me assumo e fico do meu lado a vida me apoia e fica tudo mágico. Em primeiro lugar temos que ter um firme propósito ao entrar num curso para fazer nossa melhora.

Se eu assumir vou entender, assimilar e usar. Mudanças incríveis vão acontecer em minha vida e muito rápido.

A prosperidade exige que eu me estabeleça metas altas, mas possíveis de serem atingidas pra que eu possa fazer tudo pra conquistá-las.

Estabelecer algo alto demais, vai fazer com que eu arrume desculpas para justificar o fracasso.

Eu me torno criança e imaturo, quando sei que algo é bom e não uso. Deus sabe que eu sei, então não vai ajudar em nada porque eu mesmo posso fazê-lo.

Ele só ajuda quando não posso fazer por mim, então ele me auxilia dando intuição para eu agir correto.

Às vezes começo a agir pelos vícios que adquiri ao longo da vida e não mudo, nem admito que não é mais o meu melhor.

Chega de ter medo, insegurança, de não querer assumir-se por medo de errar, deixando que a vaidade fale mais alto.

Como é que os outros vão me encarar se eu errar?... Como eles vão me cobrar e me criticar? Eu não vou agüentar a auto-crítica. Vou me estrangular por dentro...

Uma coisa importante é ver as verdades que existem dentro de nós, encara-las e assumi-las. A primeira coisa que devo querer ver é a mentira de que eu amo a vida, quando na verdade tenho ódio dela e dos outros.

A maioria das pessoas acha que a vida é difícil que é um enigma, desampara as pessoas e que há injustiça em tudo. Por isso temos medo do amanhã.

Isso por que nos sentimos incapazes de controlar tudo. Esta incapacidade de controlar as coisas nos torna inseguros... Isso faz sentido, pois só me sinto seguro naquilo que posso segurar e controlar.

Por isso temos necessidade de estar no controle de um relacionamento a dois, por medo de que se eu não puder segura-lo ele vai escapar, vai embora.

Essa sensação de insegurança faz com que passemos a querer dominar a outra pessoa pra que ela ceda à nossos desejos, fazendo nossas vontades.

Queremos na verdade que ela sinta que somos muito necessários em sua vida, a ponto de não poder viver sem a nossa companhia.

Ao mesmo tempo criamos um envolvimento com a pessoa, mas também a estamos sufocando com nosso amor e nossa necessidade de comandá-la.

Isso faz com que ela sinta uma dualidade de emoções em nossa companhia...

Ao mesmo tempo, que ela fica envolvida pelo nosso carinho e atenção, sente-se sufocada pelo exagero de nossas atitudes em relação a ela.

Às vezes esse sentimento toma conta de nosso ser, a ponto de estarmos nos anulando por causa do outro e nossa vida perdeu completamente o sentido porque vivemos em função do outro.

Se perdermos essa pessoa, temos vontade até de morrer e só não fazemos uma besteira, pois sabemos que não é correto e teremos mais problemas ainda.

Se soubéssemos como esse ódio da vida influi no relacionamento com as pessoas.

À medida que não me vejo e não encontro a verdade em mim, também não conseguirei ver a verdade do outro, pois não terei olhos pra ver a verdade em nenhum lugar.

Não combina com os meus padrões enxergar o melhor dos outros, pois não aprendi ver o melhor da vida.

Acho que a vida é um perigo, então passo a achar que as pessoas não são boas ou confiáveis.

Minha vida se torna pobre afetivamente, profissionalmente e emocionalmente.

Quando não me dou uma chance para acreditar que a vida é boa, como vou acreditar que a minha vida ao lado do outro também pode dar certo.

Deixo então o ódio da vida e me abro para ver o melhor de tudo e de todos.

Quando procuro o melhor no outro, vou me sintonizar com esse melhor que existe por si só no mundo.

Mesmo que essa pessoa seja ruim com todos, para mim ela vai demonstrar sua bondade, pois através da confiança que depositei nela, consegui me sintonizar com o melhor dela.

Isso acontece porque estou no meu melhor e quando assim é, vou me sintonizar com o melhor de todo o mundo.

A relação entre pessoas na verdade é uma troca, então quando consigo me doar sem limites e sem esperar retorno, ele acontece espontaneamente.

Quando supero o medo de me doar e falar dos meus sentimentos, sinto-me de bem com a vida e me abro com confiança para um novo amor, sem medo não dar certo, pois me ocupo com o momento sem apego ao resultado.

Quando não crio expectativas e não alimento ilusões, não vou atrair desilusões que vão tirar o meu animo e alegria de viver.

Quando me desiludo acabo por afastar o entusiasmo pela vida. É como se eu tivesse cortando o fio que me prende vivo aqui na Terra e já começasse a morrer internamente. Então começo a atrair doenças de toda a sorte.

Desencadeio a mágoa que atrai problemas de estômago, por não digerir os acontecimentos, ou outro tipo de doença, pela degeneração interna que atraí por conta de ter acalentado sentimentos ruins que nos destroem por dentro.

Quando a pessoa resolve acabar com o ódio dentro de si, ela pode começar a fazer uma renovação interior muito grande e começa uma fase de renascimento interior.

Então desencadeia um processo de cura, pois quando substituo o ódio por amor, posso me curar. A auto-cura está ligada ao fato de começar a me aceitar como sou e respeitar-me do jeito que estou no momento.

Quando me respeito, estou respeitando a individualidade que existe em mim, sabendo que ninguém é igual a ninguém. Só tomo consciência disso no convívio com as outras pessoas.

Se eu me sentir agradecido ao outro por ter permitido esse confronto, vou saber que eu sou diferente, então vou passar a me aceitar e a aceitar o outro.

Então tudo começa a se encaixar, pois comecei a aceitar a vida e me aceitar... A partir de então me torno pronto pra viver um novo amor...
''Todo guerreiro ja ficou com medo de entrar em combate.
Todo guerreiro já perdeu a fé no futuro.
Todo guerreiro já trilhou um caminho que não era dele.
Todo guerreiro já sofreu por bobagens.
Todo guerreiro já achou que não era guerreiro.
Todo guerreiro já falhou em suas obrigações.
Todo guerreiro já disse "SIM" quando queria dizer "NÃO".
Todo guerreiro já feriu alguém que amava.
Por isso é um guerreiro; porque passou por estes desafios, e não perdeu a esperança de ser melhor do que era."

Mitologia Hindu: Brahma


Brahma
Brahma é o primeiro deus da Trimurti, a trindade do hinduísmo, que forma junto com Vishnu e Shiva.
Brahma é considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa no universo.
A visão de universo pelos hindus é cíclica. Depois que um universo é destruído por Shiva, Vishnu se encontra dormindo e flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brahma aparece montado num Lótus, que brotou do umbigo de Vishnu e recria todo o universo.
Depois que Brahma cria o universo, ele permanece existindo por um dia de Brahma, que vem a ser aproximadamente 4.320.000.000 anos em termos de calendário hindu. Quando Brahma vai dormir, após o fim do dia, o mundo e tudo que nele existe é consumido pelo fogo. Quando ele acorda de novo, ele recria toda a criação, e assim sucessivamente, até que se completem 100 anos de Brahma. Quando esse dia chegar, Brahma vai deixar de existir, e todos os outros deuses e todo o universo vão ser dissolvidos de volta para seus elementos constituintes.


 - Simbologia e Mitos
Brahma é representado com quatro cabeças, mas originalmente, era representado com cinco. O ganho de cinco cabeças e a perda de uma é contado numa lenda muito interessante. De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Satrupa, também chamada de Sarasvati. Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Satrupa.
Naturalmente, Satrupa ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brahma movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brahma criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original. Então Satrupa voou até o alto do céu, fazendo com que Brahma criasse uma quinta cabeça olhando para cima, foi assim que Brama veio a ter cinco cabeças.
Da união de Brahma e Satrupa, nasceu Suayambhuva Manu, o pai de todos os humanos.
Nas escrituras, é mencionado que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva. Brahma falou desrespeitosamente de Shiva, que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brama.

- O Mito:
Além das cinco cabeças, Brahma tem quatro braços, e nas mãos segura uma flor de lótus, seu cetro, uma colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas.
O veículo de Brama é o cisne Hans-Vahana, o símbolo do conhecimento.
A esposa de Brama é Sarasvati, a Deusa da Sabedoria.
Na Índia em si, o deus é pouco cultuado,pois na visão hindu, sua função já se acabou depois que o universo foi criado.
As lendas sobre Brahma não são tantas nem tão ricas quanto as de Vishnu e Shiva. Para estes deuses existem incontáveis templos de adoração, mas para Brahma, apenas um, que fica no lago Pushkar em Ajmer.
Um Dia de Brama
Brahma vive cem anos, mas não são anos humanos, são "anos de Brama". O período do dia ou da noite da vida do deus é chamado de Kalpa, quando a noite de Brama chega, o universo é reabsorvido (Pralaya) no seu sono divino. Um Kalpa corresponde a 4.320.000.000 anos terrestres.
A idade da Terra é medida em quatro Yugas ou "Eras", que são:
* Satya-Yuga: 4.800 anos
* Treta-Yuga: 3.600 anos
* Dwapara-Yuga: 2.400 anos
* Kali-Yuga: 1.200 anos
o Total: 12.000 anos
A cada Yuga que se passa, a virtude no mundo vai caindo progressivamente.
Na Satya-Yuga a virtude prevalece e o mal é desconhecido.
Na Treta-Yuga a virtude cai para três quartos.
Na Dwapara-Yuga a virtude já caiu pela metade.
Na Kali-Yuga, só resta um quarto de virtude.
As quatro Yugas juntas formam a Mahayuga.
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Mitologia Hindu: Shiva 



Shiva

Também conhecido como Mahadeva, o supremo dos deuses, Shiva é um deus ("Deva") hindu, o Destruidor (ou o Transformador). É um dos três principais deuses do panteão hindu, participante da Trimurti juntamente com Brahma (o Criador) e Vishnu (o Preservador).
SHIVA é o deus da renovação.
As vezes ele é visto como Nataraja – o deus das artes e das danças, o dançarino cósmico, bem como o senhor das artes marciais e o protetor dos animais.


- O Mito:
SHIVA é o controlador de toda a ira e é conhecido por sua imensa benevolência e misericórdia, concedendo-a a todos muito facilmente. Às vezes ele é encontrado num estado de meditação, demonstrando que é o deus da Yoga.
SHIVA é o senhor de DURGA – a deusa da natureza material – e é transcedental a qualquer desejo ou ilusão material.
Ele é o pai de Ganesha – o deus da boa sorte e prosperidade.
De acordo com as escrituras Védicas, SHIVA é o símbolo máximo da potência masculina.
Em seu planeta, a montanha KAILASA, existem apenas entes femininos, e quem quer que pise na terra dele, imediatamente se transforma em mulher.
SHIVA, possui um terceiro olho que sempre permanece fechado, pois no momento em que abri-lo, toda a criação será incinerada pelo calor abrasivo do fogo da renovação. Dizem os orientais que SHIVA protege a casa dos seus seguidores de todos os tipos de males.
 
- Yoga
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador". As primeiras representações surgiram no período Neolítico (em torno de 4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o "Senhor dos Animais". A criação da ioga, prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, intimamente ligada à transformação, é atribuída a ele.
Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).


- Lingam
Lingam ("emblema", "distintivo", "signo"), também chamado de linga, é o símbolo fálico de Shiva. Ele representa o pênis, instrumento da criação e da força vital, a energia masculina que está presente na origem do universo. Está associado ao poder criador de Shiva.
O lingam é o emblema de Shiva. Na Índia, reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a Shiva. Ele pode ser feito em qualquer material, embora o preferido seja o de pedra negra. Na falta de uma escultura, se constrói um lingam com a areia da praia ou do leito do rio; ou simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.
É comum, nos templos, se pendurar sobre o lingam uma vasilha com um pequeno orifício no fundo. A água é derramada constantemente sobre ele numa forma de reverência. A base do lingam representa yoni, a vagina, mostrando que a criação se dá com a união do masculino e feminino.
- Damaru
Damaru é o tambor em forma de ampulheta que representa o som da criação do universo. No hinduísmo, o universo brota da sílaba /ôm/. É interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo do Evangelho de São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus. (...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."
É com o som do damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança. As vezes, ele deixa de tocar por um instante, para ajustar o som do tambor ou para achar um ritmo melhor e, então, todo o universo se desfaz e só reaparece quando a música recomeça.
- Fogo
Shiva está intimamente associado ao fogo, pois esse elemento representa a
transformação. Nada que tenha passado pelo fogo, permanecerá o mesmo: o alimento vai ao fogo e se transforma, a água se evapora, os corpos cremados viram cinzas. Assim, Shiva nos convida a nos transformarmos através do fogo da ioga. O calor físico e psíquico que essa prática produz nos auxilia a transcender nossos próprios limites.
- Nandi
Nandi ("aquele que dá a alegria") é o touro branco que acompanha Shiva, sua montaria e seu mais fiel servo. O touro está associado às forças telúricas e à virilidade. Também representa a força física e a violência. Montar o touro branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força.
Sua devoção por seu senhor é tão grande que sempre se encontra sua figura diante dos templos dedicados a Shiva. Ele está deitado, guardando o portão principal.
- A lua crescente
A lua, que muda de fase constantemente, representa a ciclicidade da natureza e a renovação contínua a qual todos estamos sujeitos. Ela também representa as emoções e nossos humores que são regidos por esse astro. Usar um crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções. Ele não é mais manipulado por seus humores como são os humanos, ele está acima das variações e mudanças, ou melhor, ele não se importa com as mudanças pois sabe que elas fazem parte do mundo manifesto. Os mestres que se iluminaram afirmam que as transformações pelas quais passamos durante a vida (nascimento e morte, o final de uma relação, mudança de emprego, etc.) não afetam nosso ser verdadeiro e, portanto, não deveríamos nos preocupar tanto com elas.

- Faces:
- Shiva Nataraja

Neste aspecto, Shiva aparece como o rei (raja) dos dançarinos (nata).
Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria natureza, seu ser interior, que é perene.
Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.
Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado.
A imagem toda nos diz: "Vá além do mundo das aparências, vença a ignorância interior e torne-se Shiva, o meditador, aquele que enxerga a verdade através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña Chakra)."
- Pashupati
Pashupati ("senhor dos animais", de pashu, "animais", "feras", "bestas", e pati, "senhor", "mestre") é uma das primeiras representações de Shiva e surgiu no neolítico, por volta de 4.000 a.C.. É representado com três faces, olhando o passar do tempo (passado-presente-futuro). A coroa em forma de cornos de búfalo evidencia a proximidade de Shiva com esse animal que representa as forças da terra e da virilidade. Pashupati está sentado em posição de meditação, o que nos faz pensar que as técnicas meditativas já existiam naquele período. Os quatro animais ao seu redor são o tigre, o elefante, o rinoceronte e o búfalo. Por ser o Senhor das Feras, Pashupati podia meditar entre elas sem ser atacado. Mas, há um outro simbolismo. Esses animais podem representar nossas emoções e instintos mais básicos como o orgulho, a força bruta, o ódio e a sexualidade desenfreada. Pashupati, então, é também aquele que domou suas feras interiores, suas emoções e convive sabiamente com elas. O Shiva Purana, conta que os deuses estavam em luta com os demônios e, como não estavam conseguindo vencê-los, foram pedir auxílio a Shiva. Shiva lhes disse: "Eu sou o Senhor dos Animais (Pashupati). Os corajosos titãs só poderão ser vencidos se todos os deuses e outros seres assumirem sua natureza de animal." Os deuses hesitaram pois achavam que isso seria uma humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é uma perda reconhecer seu animal ( a espécie que corresponde no mundo animal ao princípio que cada deus encarna no plano universal). Apenas aqueles que praticam os ritos dos irmãos dos animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua animalidade." Assim, todos os deuses e titãs reconheceram que eram o rebanho do Senhor e que ele é conhecido pelo nome de Pashupati, O Senhor dos animais. Esse textos nos mostra a ligação do Yoga primitivo com o Xamanismo.
- Ardhanaríshvara
O lado direito da estátua é claramente masculino, apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente, etc. Do lado esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino, etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a matéria (Parvati).
As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
O filete de água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, devido à violência do rio, seu impacto com a terra seria muito violento, terminando por aniquilá-la. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio primeiro passasse por sua cabeça para amenizar o impacto com a terra, em seguida escorresse suavemente pelos seus longos cabelos.
Uma Pequena Introdução aos Principais Deuses Hindus
 
 Brahma

É o primeiro deus da Trindade Hindu: Brahma, Vishnu e Shiva. Sem ele nada existiria.
Para os Hindus, o universo vive sendo destruído para ser reconstruído novamente por Brahma, eternamente.
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Shiva – O destruidor
Shiva é o terceiro deus da trindade Hindu; ou trimurti, junto com Vishnu e Brahma. Ele é tudo, logo, aparece de muitas formas diferentes.
Tem mais de mil nomes, como (Maheshvara) Senhor do conhecimento, (Mahakala) Senhor do Tempo.
Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o pacífico (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).
Ele é o criador e é o destruidor e preservador. Geralmente é retratado em três faces:
- Duas opostas, como macho e fêmea, grande iogue e chefe de família diligente
- Como Bhairava, o destruidor
- E a terceira, com uma face serena e pacífica, que as reconcilia.
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor. Na verdade ele destrói para construir algo novo, assim, é melhor chamá-lo de "renovador" ou "transformador". Suas primeiras representações surgiram no neolítico (4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o Senhor dos Animais.
A criação do Yoga é atribuída a ele.
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Vishnu – O preservador
Aquele que toma muitas formas”, não era proeminente nos Vedas, mas tornou-se uma importante divindade e um membro da trindade Hindu. Ele preserva o Universo.
Duas reencarnações do deus Vishnu (Narasinha, o leão, e Varaha, o javali) provavelmente remontam sua origem aos cultos locais de animais.
 
 

Mahadevi - A deusa mãe

Manifesta-se tanto como consorte das principais divindades masculinas hindus como de uma forma genérica, várias deuses e mulheres, que podem ser benignas e frutuosas (como Laskshmi ou Parvati), ou poderosas e destrutivas (como Kali e Durga).
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Ganesh
Filho de Shiva, tem cabeça de elefante. É o deus mais popular do Hinduísmo. É sábio, ponderado e bem versado nas escrituras. É invocado pelos crentes antes de qualquer empreendimento para assegurar o seu êxito.
Ganesha é o símbolo das soluções lógicas, e deve ser interpretado como tal. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é a de um elefante, e ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato. Desta forma Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou "Destruidor de Obstáculos".
Sua consorte é Buddhi (um sinônimo de mente) e ele é adorado junto de Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores e homens de negócio. A razão sendo a solução lógica para os problemas e a prosperidade são inseparáveis.
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Matsia
O Peixe de Chifres que representa a intercessão de Vishnu no tempo do Dilúvio Universal. O peixe avisou Manu (que é o Noé Hindu) e salvou-o com o barco preso aos seus chifres.
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Kurma
A tartaruga. É o segundo avatar de Vishnu que apareceu na Terra depois do Dilúvio para recuperar os tesouros.
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Varaha
O Javali. Originalmente o Porco Sagrado de um culto primitivo, tornou-se num avatar de Vishnu depois de um segundo Dilúvio. Cavando sob a água com as presas, ele fez subir a terra e reestabeleceu a terra firme.
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Narasima
O Leão-Homem que foi um avatar de Vishnu. Brahma tinha dado invulnerabilidade a um Demônio durante o dia e durante a noite. O avatar matou o demônio até ao crespúsculo.
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Vamana
O Anão. É outro avatar que se transformou num gigante para frustrar um Demônio que procurava controlar o Universo. Tendo permissão para conservar tudo o que pudesse cobrir com três passos, Vamana abrangeu o céu, a terra e o ar intermediário.
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Parasurama
Foi Vishnu como filho de um Brâmane roubado pelo rei Kshatryia.
Parasurama matou o rei, cujos os filhos por sua vez mataram o Brâmane. Então Parasurama matou todos os Kshatryias masculinos durante 21 gerações.
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Rama
O Herói da epopéia literário-religiosa “O Ramaiana”, Foi um outro avatar de Vishnu que venceu Ravana, o mais terrível Demônio do Mundo.
Rama representa o Hindu ideal: um marido gentil, um rei bondoso e um chefe corajoso contra a opressão.

Krishna
É o avatar mais importante de Vishnu.
Foi um Deus-Herói amado pelos seus aspectos: como um menino travesso, como um adolescente amoroso, como um herói adulto que proferiu as grandes lições do “Bagavad Gita”.
Esses aspectos de Krishna tiveram origens diferentes: árias, dravídicas e talvez cristãs.
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Lakshmi
Mulher de Vishnu. Muitas vezes aparece sentada numa flor de Lótus e empunhando outra, Representa a Boa Sorte. Os seus companheiros são dois elefantes. Sendo por si mesma uma importante Deusa.
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Sita
Mulher de Rama que é um avatar de Vishnu. Ela é uma encarnação de Lakshmi.
Representa a esposa Hindu ideal. Foi rapatada pelo Demônio Ravana e levada para a morada deste, mas permaneceu devotada ao marido.


Hanuman
O Rei dos Macacos que emprestou a sua agilidade, a sua velocidade e a sua força a Rama para ajudar a salvar Sita de Ravana. Pediu em troca que pudesse viver enquanto os homens se lembrassem de Rama. Assim Hanuman tornou-se imortal.
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Garuda
Vishnu aparece montado em Garuda. É uma ave mítica de cara branca, de cabeça e asas de águia e corpo e membros de homem. Transporta o Deus no seu cintilante dorso dourado. Muitas vezes era confudida com o Deus do fogo, Ágni.
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Além das divindades principais, Shiva, Brahma, Vishnu e as deusas, há numerosas outras que ocupam importantes posições no panteão hindu:
Surya: o deus do sol
Agni: o deus do fogo
Indra: o deus da guerra
Vayu: o deus do vento


 


quinta-feira, 12 de julho de 2012

O Melhor

Vai buscar o melhor que há em ti.
Esses olhos, que falam com a expressão da alma.
Vai buscar.
Deixa saltar cá para fora a Deusa (o Deus) que és.
Todos vocês são Deuses. Porque é que tentam escapar disso?
Porque é que tentam esconder, manipular, mentir, seduzir, alcançar o que não é vosso?
Vai buscar o melhor que há em ti.
Tens uma essência. Tens uma luz. Tens uma alma.
Vibrar por aí vai fazer-te brilhar. Brilhar ainda mais.
Vai buscar a tua lua, a tua vida inconsciente.
Trá-la cá para fora, olha-a nos olhos e prescinde dela.
Só aí vou conseguir tocar o teu coração. E este, ao sentir o meu toque, vai reagir. Vai abrir-se, vai sorrir, vai iluminar-se de alegria.
Mas tens de ter consciência e escolher ir buscar o melhor de ti.
Deverá ser uma escolha diária, hora a hora, minuto a minuto, instante a instante.
A cada circunstância, a cada rejeição, julgamento ou culpa, escolhe o melhor de ti.
Chora o que tens de chorar, mas escolhe-te a ti.
E vais ver que à conta de isto acontecer, a vida muda de frequência e as coisas começam a sorrir outra vez.
JESUS
Fran Oraculo Fran

UMA ORAÇÃO DA PRESENÇA

Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente o ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.
Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.
Que em cada amigo o teu coração faça festa e celebre o encanto da amizade profunda que liga as almas afins.
Que em teus momentos de solidão e cansaço esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.
Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível tocando o centro do teu ser eterno.
Que um suave acalanto te acompanhe, na Terra ou no Espaço, e por onde quer que o Imanente Invisível leve o teu viver.
Que o teu coração sinta A PRESENÇA SECRETA DO INEFÁVEL!
Que os teus pensamentos, os teus amores, o teu viver, e a tua passagem pela vida sejam sempre abençoados por aquele AMOR QUE AMA SEM NOME.
Aquele Amor que não se explica, só se sente.
Que esse Amor seja o teu acalanto secreto, viajando eternamente no centro do teu ser.
Que esse Amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração, e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.
Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da PRESENÇA que está em ti e em todos os seres.
Que o teu viver seja pleno de PAZ E LUZ.
Fran Oraculo Fran

Meditação da árvore

"Sente-se ou deite-se com as palmas da mão para cima. Respire profundamente 3 vezes. A cada respiração sinta-se a relaxar mais e mais. De ora em diante, cada vez que respira relaxa mais e mais, sentindo-se maravilhosamente, completamente descontraída, completamente relaxada. O couro cabeludo... relaxado, a face relaxada... os olhos relaxados... a boca relaxada... o pescoço relaxado, sente-se muito bem.
Estenda o relaxamento ao resto do corpo. Todo o seu corpo se encontra completamente relaxado, completamente saudável, completamente bem. Dirija-se agora ao jardim que surge no fundo. Sinta o vento, ouça os pássaros e agua a correr, veja as arvores, bonitas... magníficas, com as suas folhas muito verdes e os seus troncos castanhos.
Aproxime-se mais e mais daquela árvore especial que desde logo lhe chamou a atenção. Olhe para os seus braços. Repare como os seus braços são as braçadas da arvore e o seu corpo o tronco. Sinta o vento a beijar os seus ramos as suas folhas. Dance com ele suavemente. Sinta as suas raízes, bem enterradas na terra, e fazendo chegar ao seu tronco seiva de energia pura. E o seu corpo/tronco faz a troca recebe a energia pura da mãe terra e leva as emoções mal resolvidas, as dores, as doenças, tudo o que é negativo.
Está agora completamente energizada.
Retire as suas raízes, e lentamente abandone a árvore. Afaste-se um pouco, abrace a árvore e agradeça-lhe por lhe ter emprestado o seu tronco e folhas por um momento.
Aproveite e deixe-se dormir sentindo-se maravilhosamente bem. Ou em alternativa mexa as mãos, a cabeça, as pernas e os pés e sinta-se como há muito tempo não se sentia, maravilhosamente bem."

Fran Oraculo Fran

Deus! Deus! Deus!
Das profundezas do sono,
Ao subir a escada em espiral do despertar,
Murmuro:
Deus! Deus! Deus!
És o alimento, e ao romper o jejum
da separação noturna entre nós,
Sinto o teu sabor e digo mentalmente:
Deus! Deus! Deus!
Não importa onde eu vá, o farol de minha mente
Sempre se volta sobre Ti,
E no fragor da batalha da atividade
meu silencioso grito de guerra é sempre:
Deus! Deus! Deus!
Se ruidosas tormentas de provas gritam
E a inquietação uiva junto a mim,
Abafo seus ruídos cantando em voz alta:
Deus! Deus! Deus!
Quando a mente tece sonhos
Com os fios da memória,
Nesse tecido mágico faço estampar:
Deus! Deus! Deus!
Todas as noites, quando o sono é mais profundo,
Minha paz em sonhos chama: Alegria! Alegria! Alegria!
E a alegria vem cantando sempre:
Deus! Deus! Deus!
Despertando, comendo, trabalhando, sonhando, dormindo,
Servindo, meditando, cantando, amando divinamente,
Minha alma sussurra o tempo todo, sem que ninguém ouça:
Deus! Deus! Deus!
 
Fran Oraculo Fran

sexta-feira, 6 de julho de 2012




01/12 - Dia dos seres elementais, nos países eslavos.


Os povos eslavos acreditavam na existência de vários tipos de elementais ou o "Pequeno Povo", como eram chamados nas tradições Celtas.

Os Domovoj eram os elfos caseiros; eles moravam atrás das lareiras nas casas que eles tinham adotados e eram extremamente leais às familias que os abrigavam.

Os Bannik viviam nos banheiros e gostavam de encontrar uma vasilha com água fresca colocada a seu dispor após o anoitecer.

Os Vazila cuidavam dos cavalos e os Bagan, das cabras e ovelhas.

Já os Leshi era o Senhor das florestas, cuidando de todos os animais e podendo tornar-se malévolo e perigoso nos meses de verão.

Os Poleviki, os elfos dos campos, viviam nos trigais e prejudicavam as colheiras se não recebessem agrados e respeito.

Independente dos nomes ou características específicas às culturas e lugares, os seres elementais estiveram sempre presentes na Natureza, dispostos ao convívio amistoso com os seres humanos desde que houvesse respeito e colaboração recíproca.

Procure entrar em contato com os elementais de seu ambiente próximo: jardim, campo, porão, sótão, cozinha ou escritório.

Procure atraí-los ou agradá-los oferecendo-lhes leite, mel, gengibre, canela, nozes, frutas cristalizadas, flores, cristais, pedaços de prata ou pirita, músicas de flautas, gaitas ou harmônicas, essências florais e velas coloridas.

Comunique-se telepaticamente com eles, pergunte-lhes quais seus nomes e preferencias e peça-lhes que cuidem de suas coisas, animais de estimação, plantas e propriedades.

Uma vez, prometendo-lhes algo em troca, jamais esqueça sua promessa, pois eles se irritam facilmente, tornando-se vingativos, maldosos e podendo lhe trazer inumeros aborrecimentos e prejuízos.

Curiosidade (Reencarnação )

A reencarnação era também um ensinamento primitivo cristão, posteriormente considerado heresia pela igreja. Esse conceito foi preservado pelos gnósticos após ter sido removido da teologia tradicional cristã. A igreja, no entanto, não obteve sucesso completo em sua tentativa de apagar por completo as referências à reencarnação contidas no Novo Testamento. Deparamos com uma interessante passagem no Evangelho de João 9:1-3:

Enquanto prosseguia, ele viu um homem cego de nascimento. Seus discípulos lhe perguntaram: “Rabbi, quem pecou, este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego?” “Nem ele, nem seus pais pecaram”, respondeu Jesus. “Ele nasceu cego para que as obras de Deus possam ser demostradas”.

Pois bem, se esse homem tivesse nascido cego por seus pecados, como poderia ter pecado antes de ter nascido? Vale reparar que Jesus não aborda a questão da existência desse homem antes de seu nascimento, mas explica que isso nada tinha a ver com seus pecados na sua vida presente.

ORAÇÃO A GAIA

 

ORAÇÃO A GAIA

AMADA MÃE NATUREZA,
AMADA CONSCIÊNCIA DA NATUREZA,
AMADA MÃE ÁGUA,
AMADA CONSCIÊNCIA DA FLORA E DA FAUNA.
AMADA SOIS...

TERRAS E MATAS, COLINAS E CAMPOS, LUZ E LUAR.
BENDITA ÉS TU MÃE NATUREZA QUE A TODOS PROVÉM.
BENDITA ÉS TU, QUE A TODOS ACOLHE.
EM SUAS ÁGUAS SE ENCONTRA A CURA.
EM SUAS MATAS SE ENCONTRA A CURA.
EM TODO SEU, A CURA ESTÁ.
AMADA SOIS...

A NATUREZA, COMO UM VENTRE MATERNO,

PROVÉM A VIDA AOS QUE AQUI VIERAM HABITAR.
A NATUREZA, COMO UM VELHO SÁBIO,

ENSINA A VIDA AOS QUE AQUI VIERAM APRENDER.
A NATUREZA, COMO UM NOVO LIVRO,

ENSINA O HOMEM A SER SÁBIO.
A NATUREZA, COMO FONTE DIVINA,
ENSINA AOS SEUS COMO SER PARTE DO TODO.
AMADA SOIS...
AS NUVENS E OS RIOS,

MOSTRAM A FORÇA DAS ÁGUAS E DOS VENTOS.
AS NUVENS E OS RIOS,
MOSTRAM QUEM SEMPRE VAI, COMO A VIDA SEGUE...
AS NUVENS E OS RIOS,
FALAM DO AMOR QUE CORRE COMO SANGUE NAS VEIAS DAS MATAS.

AS NUVENS E OS RIOS,
TRAZEM O AMOR ATÉ OS CORAÇÕES, COMO O OCEANO E O BARCO.
AMADA SOIS...

QUE O MILAGRE DA MÃE NATUREZA,

SEJA O MILAGRE DE NOSSAS VIDAS.
QUE O MILAGRE DA MÃE NATUREZA,

SEJA A CURA DE NOSSAS VIDAS.
QUE O RESPEITO À MÃE NATUREZA,

SEJA O RESPEITO POR NOSSAS VIDAS.
QUE A RENOVAÇÃO DA MÃE NATUREZA,

SEJA A RENOVAÇÃO DE NOSSAS VIDAS.
AMADA SOIS...

QUE A CONSCIÊNCIA DIVINA DAS MATAS,

ENCONTRE RESSONÂNCIA EM NÓS.
QUE A CONSCIÊNCIA DIVINA DAS ÁGUAS,

ENCONTRE CONCORDÂNCIA EM NÓS.
QUE A CONSCIÊNCIA DIVINA DAS TERRAS,

ENCONTRE ABUNDÂNCIA EM NÓS.
QUE A CONSCIÊNCIA DIVINA DOS VENTOS,
ENCONTRE ELEGÂNCIA EM NÓS.

AMADA SOIS, AMADA ÉS, AMADOS SOMOS...
QUE A ALEGRIA E O AMOR VIVAM EM NOSSOS CORAÇÕES,

COMO A SEMENTE QUE GERMINA EM TENRO LUGAR.
ESTAREMOS SEMPRE EM TI, QUANDO TU ESTIVERES EM NÓS.

03/12 - Antiga comemoração de Airmid, a Deusa Irlandesa da cura.


Embora pouco conhecida, Airmid era uma famosa curandeira, utilizando ervas.

Pertencia aos Tuatha de Danaan, grupo de divindades pré-celtas.

Ela surgiu vestida com um manto coberto de ervas e protegia todos aqueles que as utilizavam em curas.

Fortaleça-se guiada pelos influxos deste dia.

Reúna algumas amigas e preparem um ritual de cura. Usem velas de cera de abelhas, ervas aromáticas, água de chuva, pedras de rio, conchas e pinhas.

Evoquem a Mãe Terra e as Deusas das ervas e dos bosques, pedindo-lhes saúde, vitalidade e força.

Deixem-se conduzir pela intuição, sintonizando as energias de cura necessárias para cada uma.

Depois ofereçam a água, as pedras, as ervas e algumas frutas e flores para a Deusa, agradecendo e visualizando sua saúde melhorada e sua vitalidade aumentada.

25 de Dezembro - O Nascimento de Hórus, o Deus-Sol do Egito




Transcrito do vídeo Zeitgeist. Remastered. 2007, que fala de uma provável origem do cristianismo. O texto aqui exposto possui mínimas alterações de tradução do original. Espero que de alguma forma seja útil a todos.

"Desde o ano 10.000 a.C., a história nos mostra pinturas e escritos que refletem o respeito e a adoração dos povos pelo Sol. É simples entender o porquê, com o seu aparecimento todas as manhãs trazendo a visão, calor e segurança. Salvando-os do frio e do breu da noite, repleta de predadores. Sem ele, todas as culturas perceberam que não haveria colheitas nem vida no planeta.Estas realidades fizeram do Sol o objeto mais adorado de todos.

Todavia, os povos estavam também muito atentos às estrelas. As estrelas formavam padrões que lhes permitiu reconhecer e antecipar eventos que ocorrem de tempos em tempos, tais como eclipses e luas cheias. Catalogaram grupos celestiais naquilo que conhecemos hoje como constelações.



A cruz do Zodíaco é uma das mais antigas imagens da humanidade, representa o trajeto do Sol através das 12 maiores constelações no decorrer de um ano, também representa os 12 meses do ano, as 4 estações, solstícios e equinócios. O termo Zodíaco está relacionado com o fato das constelações serem antropomorfismos ou personificações, como pessoas ou animais.

As primeiras civilizações não só seguiam o Sol e as estrelas, como também os personificavam através de mitos envolvendo os seus movimentos e relações. O Sol com o seu poder criador e salvador também foi personificado à semelhança de um Deus Todo-Poderoso, conhecido como 'Filho de Deus', luz do mundo, salvador da humanidade. As 12 constelações representaram lugares de viagem para o Filho de Deus e foram nomeados e normalmente representados por elementos da natureza importantes nesses períodos de tempo. Por exemplo, Aquarius, o portador de água que traz as chuvas de primavera.


Hórus, Deus-Sol do Egito por volta de 3000 a.C., é o Sol, antropomorfizado, e a sua vida é uma série de mitos alegóricos, que envolvem o movimento do Sol no céu. Dos antigos hieróglifos Egípcios, muito foi descoberto sobre este Messias Solar. Por exemplo, Hórus, sendo o Sol, ou a luz, tinha como inimigo o Deus "Set", e Set era a personificação das trevas ou noite. É importante frisar que "Trevas vs. Luz" ou "Bem vs. Mal" têm sido uma dualidade mitológica onipresente e que ainda hoje é utilizada em muitos aspectos.

No geral, a história de Hórus é a seguinte: Hórus nasceu em 25 de Dezembro da virgem Isis-Meri. O seu nascimento foi acompanhado por uma estrela do Leste, que, por sua vez, foi seguida por 3 reis em busca do salvador recém-nascido. Aos 12 anos, era uma criança prodígio, e aos 30 foi batizado por uma figura conhecida por Anup, e que assim começou o seu reinado. Hórus tinha 12 discípulos e viajou com eles, fez milagres tais como curar os enfermos e andar sobre a água. Também era conhecido por vários nomes: A Verdade, A luz, o filho adorado de Deus, Bom pastor, Cordeiro de Deus, entre muitos outros. Depois de traído por Tifão, foi crucificado, morto por 3 dias e ressuscitou. Estes atributos de Hórus, originais ou não, parecem influenciar várias culturas mundiais e muitos outros deuses encontrados com a mesma estrutura mitológica. (Egito, 3000 a.C)

Attis, da Phyrugia, nasceu da virgem Nana em 25 de dezembro, crucificado, colocado no túmulo, 3 dias depois ressuscitou. (Grécia, 1200 a.C)
Krisnha, da Índia, nasceu da virgem Devaki com uma estrela no Ocidente assinalando sua chegada. Fez milagres em conjunto com seus discípulos e após a morte ressuscitou. (Índia, 900 a.C)

Dionísio da Grécia, nasceu de uma virgem em 25 de dezembro, foi um peregrino que praticou milagres como transformar a água em vinho e é referido como 'Rei dos Reis', 'Filho pródigo de Deus', 'Alpha e Omega', entre muitas outras coisas. Após a sua morte, ressuscitou. (Grécia, 500a.C)
Mithra, da Pérsia, nasceu de uma virgem em 25 de Dezembro, teve 12 discípulos, praticou milagres e após a sua morte foi enterrado e 3 dias depois ressuscitou. Também era referido como 'A Verdade', 'A Luz', entre muitos outros. Curiosamente, o dia sagrado de sua adoração era Domingo (Sunday: Dia do Sol). (Pérsia, 1200 a.C)

Importa salientar aqui é que "existiram" inúmeros salvadores, em vários períodos, de todo o mundo, que preencheram estas mesmas características. A questão mantém-se: por que estes atributos, por que o nascimento de uma virgem em 25 de dezembro, por que a morte e a ressurreição após 3 dias, por que os 12 discípulos ou seguidores? Para descobrir, vamos examinar o mais recente dos Messias Solares.

Jesus Cristo nasceu da virgem Maria em 25 de Dezembro em Belém (Bethlehem), anunciado por uma estrela no Ocidente, seguida por 3 reis (magos) para adorar o salvador. Tornou-se pregador aos 12 anos, e aos 30 foi batizado por João Batista, e assim começou seu reinado. Jesus teve 12 discípulos com quem viajou praticando milagres como curar pessoas, andar na água, ressuscitar mortes e também conhecido como "Rei dos Reis", 'Filho de Deus', 'Luz do Mundo', 'Alpha e Omega', 'Cordeiro de Deus'. Depois de traído pelo seu discípulo Judas e vendido por 30 pratas, foi crucificado, colocado no túmulo, 3 dias depois ressuscitou e ascendeu aos céus.

Em primeiro lugar, a seqüência do nascimento é completamente astrológica. A estrela no ocidente é Sírius, estrela mais brilhante no céu noturno, que em 24 de dezembro, alinha com as 3 estrelas mais brilhantes do cinturão de Órion. Estas 3 estrelas são chamadas hoje como também eram chamadas naquele tempo de "3 Reis". Os 3 Reis e a estrela mais brilhante, Sírius, todas apontam para o nascer do sol no dia 25 de Dezembro. Esta é a razão pela qual os Três Reis "seguem" a estrela ao Leste, numa ordem para se direcionar ao nascer do Sol. A Virgem Maria é a constelação Virgo, também conhecida com a Virgem. Virgo em latim é Virgem. Virgo também é referida como Casa do pão. A representação para Virgo é uma virgem segurando um galho de trigo. Esta casa do pão com galho de trigo representa Agosto e Setembro, tempo de colheita. De fato, traduzindo Bethlehem ao pé da letra é casa do pão, referindo-se à constelação de Virgo.

Outro fenômeno interessante que ocorre em 25 de Dezembro é o solstício de inverno. Do solstício de verão ao inverno, os dias tornam-se mais curtos e frios. Na perspectiva de quem está no Hemisfério Norte, o Sol parece mover-se para o sul aparentando ficar menor e fraco, o encurtar dos dias e o fim das colheitas conforme se aproxima o solstício de inverno simbolizando a morte. Era a morte do Sol. Pelo vigésimo segundo dia de dezembro, o falecimento do Sol estava realizado, na verdade o Sol, tendo-se movido continuamente para o sul durante 6 meses, faz com que atinja o seu ponto mais baixo no céu. Aqui ocorre uma coisa curiosa: o Sol deixa, aparentemente de se movimentar para o sul, durante 3 dias.

Durante estes 3 dias de pausa, o Sol reside nas redondezas da constelação do Cruzeiro do Sul, constelação de Crux ou Alpha Crucis. Depois deste período, em 25 de dezembro, o Sol move-se 1 grau, desta vez para o norte, perspectivando dias maiores, calor e a primavera.

E assim se diz: que o sol morreu na cruz (cruzeiro), esteve morto por 3 dias, apenas para ressuscitar ou nascer mais uma vez. Esta é a razão pela qual Jesus e muitos outros Deuses do Sol partilham a idéia da crucificação, morte de 3 dias e o conceito da ressurreição. É o período de transição do Sol antes de mudar na direção contrária no Hemisfério Norte, trazendo a primavera e assim a salvação. Todavia, não celebram a ressurreição do Sol até o equinócio da primavera ou a páscoa. Isto porque no Equinócio da Primavera, o Sol domina oficialmente o Mal, as Trevas, assim com o período diurno se torna maior que o noturno, e o revitalizar da vida na primavera emerge.

Agora, provavelmente a analogia mais óbvia de todas neste simbolismo astrológico são os 12 discípulos de Jesus, eles são simplesmente as 12 constelações do Zodíaco, com que Jesus, sendo o Sol, viaja junto. Na cruz do Zodíaco, o elemento figurativo da vida é o Sol, não era uma mera representação artística ou ferramenta para seguir seus movimentos, era também um símbolo espiritual pagão.

Jesus é retratado como o 'Sol', 'Filho de Deus', a 'Luz do Mundo', o 'Salvador a erguer-se que renascerá', assim como faz todas as manhãs, a 'Glória de Deus contra as Trevas', assim como 'renasce' a cada manhã, e que pode ser "visto através das nuvens", 'lá em cima no céu', com a sua 'Coroa de Espinhos'... ou raios de Sol.

Agora, nas muitas das referências astrológicas ou astronômicas na Bíblia, uma das mais importantes tem a ver com o conceito de "Eras". Através das escrituras há inúmeras referências a essa 'Era'. Para compreender isto, precisamos primeiro nos familiarizar com o fenômeno da precessão dos
Equinócios. Os antigos Egípcios e outras culturas anteriores, reconheceram que por volta de 2150 em 2150 anos o nascer do Sol durante o Equinócio da primavera, ocorria num diferente signo do Zodíaco. Isso tem a ver com a lenta oscilação angular da Terra quando roda sobre seu eixo. É chamado de precessão porque as constelações vão para trás, em vez de permanecerem no seu ciclo anual normal. O tempo que demora cada precessão através dos 12 Signos é de 25.765 anos. Este ciclo completo é chamado também de 'Grande Ano', e algumas civilizações ancestrais sabiam disso. Referiam-se a cada ciclo de 2150 anos como "Era". De 4300 a.C a 2150 a.C, foi a "Era do Touro". De 2150 a.C a 1 d.C, foi a "Era de Áries", e de 1 d.C a 2150 d.C é a 'Era de Peixes', a Era em que permanecemos nos dias de hoje, e por volta de 2150, entraremos na nova Era, a Era de Aquário. A Bíblia refere-se, por alto, ao movimento simbólico durante 3 Eras, quando se vislumbra já uma quarta.

No Antigo Testamento, quando Moisés desce o Monte Sinai com os mandamentos, ele fica perturbado ao ver sua gente adorando um bezerro dourado. De fato, ele até partiu as pedras dos 10 mandamentos e disse a todos para se matarem uns aos outros para se purificar (Exodus, 32). A maior parte dos estudiosos da Bíblia atribui esta ira de Moisés ao fato de os Israelitas estarem a adorar um falso ídolo, ou algo semelhante. A realidade é que o Bezerro Dourado é Taurus (Touro), e Moisés representa a nova Era de Áries. Esta é a razão pela qual os Judeus ainda hoje assopram com o chifre do carneiro. Moisés representa a nova Era de Áries, e perante esta, todos têm de largar a velha. Outras divindades tais como Mithra marcam esta transição também, um Deus pré-cristão que mata o touro na mesma linha simbólica.

Jesus é a figura portadora da Era seguinte à de Áries, a Era de Peixes, ou dos 2 peixes. O simbolismo de Peixes é abundante no Novo Testamento, assim como Jesus alimenta 5000 pessoas com pão e '2 peixes'. No início enquanto caminhava pela Galiléia, conhece 2 pescadores que o seguem. Agora reflita se voltar a ver um adesivo 'Jesus-fish' nas traseiras dos carros, muitos poucos sabem o que aquilo no fundo representa. É um simbolismo astrológico pagão para o reinado do Sol durante a Era de Peixes.

Jesus assumiu que a data do seu nascimento é a data do início desta Era. Em Lucas 22:10 quando Jesus é questionado pelos discípulos quando será a próxima passagem depois Dele ir-se embora, Jesus responde: 'Eis que quando entrardes na cidade, encontrareis um homem levando um cântaro de água, segui-o até a casa em que ele entrar'. Esta escritura é de longe a mais reveladora de todas as referências astrológicas. O homem que leva um cântaro de água é Aquarius, o portador da água, que é sempre representado por um homem a despejar uma porção de água. Ele representa a Era depois de Peixes, e quando o Sol, Filho de Deus, sair da Era de peixes, Jesus, entrará na casa de Aquarius, e Aquário é posterior a Peixes na precessão dos equinócios. Tudo o que Jesus 'diz' é que depois da Era de Peixes chegará a Era de Aquário.

Todos já ouvimos falar sobre o fim do mundo. Esquecendo o lado cartonista explícito no livro do Apocalipse, a espinha dorsal nesta idéia surge em Mateus 28:20, onde Jesus diz: Eu estarei convosco até o fim do mundo (dos séculos em Português). Contudo, na tradução Inglesa da Bíblia, a palavra 'wolrd' está mal traduzida, no meio de outras más traduções, a palavra realmente usada era 'aeon', que significa "Era". Eu estarei convosco até ao fim da era (Na tradução portuguesa também não acontece). O que no fundo é verdade, Jesus como personificação solar de Peixes irá acabar quando o Sol entrar na Era de Aquário. Este conceito de fim dos tempos e do fim do mundo é uma má interpretação desta alegoria astrológica.

O fato de Jesus, ser literal e astrologicamente um híbrido, só demonstra o quão plágio do Deus-Sol Hórus do Egito, Jesus é. Por exemplo, inscrito há 3500 anos, nas paredes do Templo de Luxor no Egito, estão imagens da enunciação, da imaculada concepção, nascimento e adoração a Hórus. Começam com o anúncio à virgem Isis de que ela irá gerar Hórus, que Nef, o Espírito Santo irá engravidar a Virgem, e depois o parto e a adoração. Mesma história do milagre da concepção de Jesus. A história de Noé e da sua Arca é tirada diretamente das tradições. O conceito de dilúvio é comum em todas as antigas civilizações, em mais de 200 diferentes citações em diferentes períodos e tempos. Contudo, não será preciso ir muito além da fonte pré-Cristã para encontrar a Epopéia de Gilgamesh, escrita em 2600 a.C. Ela fala sobre grandes inundações mandadas por Deus, uma arca com animais salvos e o libertar e o retornar da pomba, entram em concordância com a história bíblica, entre muitas outras semelhanças.

E depois há a história plagiada de Moisés. Sobre o nascimento de Moisés, diz-se que ele foi colocado numa cesta de cana e lançado ao rio para evitar um infanticídio. Ele foi mais tarde salvo pela filha de um Rei e criado por ela como um príncipe. Este bebê numa cesta foi retirado do mito de Sargão de Akkad por volta de 2250 a.C. Sargão nasceu, foi posto numa cesta de rede para evitar um infanticídio e lançado ao rio. Foi salvo e criado por Akki, uma esposa da realeza Acádia. Moisés é conhecido como Legislador, portador dos mandamentos e da Lei Mosaica. A idéia da lei ser passada de um Deus para um profeta numa montanha é antiga. Moisés é somente um legislador numa longa fila de legisladores na história mitológica. Na Índia, Manou foi o grande Legislador. Na ilha de Creta, Minos ascendeu ao Monte Ida, onde Zeus lhe deu as leis Sagradas. Enquanto que no Egito Mises, tinha nas suas pedras tudo o que Deus lhe disse. Manou, Minos, Mises, Moisés. E no que diz respeito a estas dez ordens, foram retiradas do 'Feitiço 125 do Livro dos Mortos' do Antigo Egito. O que é que o livro dos Mortos dizia? "Eu nunca roubei" tornou-se 'Não roubarás,' 'Eu nunca matei' tornou-se 'Não matarás,' 'Eu nunca menti' tornou-se "Nunca levantarás falsos testemunhos" e por aí vai.

A religião Egípcia é no fundo a base fundamental para a teologia Judaico-Cristã. Batismo, vida após morte, julgamento final, imaculada concepção, ressurreição, crucificação, A arca da Aliança, circuncisão, salvadores, comunhão sagrada, dilúvio, páscoa, Natal, a passagem, e muitas outras coisas e atributos são idéias Egípcias, nascidas muito antes do Cristianismo ou Judaísmo.

Justin Martyr, um dos primeiros historiadores e defensores Cristãos, escreveu: "Quando nós [cristãos] dizemos que, Jesus Cristo, nosso mestre, foi produzido sem união sexual, morreu, ressuscitou e ascendeu aos céus, nós não propomos nada de muito diferente do que aqueles que propõem e acreditam tal como nós, nos filhos de Júpiter". Numa escrita diferente, Justin Martyr diz: "Ele nasceu de uma virgem, aceite isto como o que você acredita dos Perseus." É óbvio que Justin e outros cristãos cedo souberam como o Cristianismo era semelhante a outras religiões pagãs. Justin tinha uma solução: 'Para além de tudo o que sabemos, o Diabo era quem mandava nessas idéias.' O Diabo teve a malícia de chegar primeiro que Cristo, e criou estas características para o mundo pagão.

Cristianismo fundamentalista, fascinante! Eles pensam realmente que o mundo tem apenas 12.000 anos. Eu perguntei: 'Ok, e os fósseis dos dinossauros?'

Respondeu: 'Fósseis de dinossauro? Deus colocou-os lá para testar a nossa fé!'

'Eu acho que o teu Deus te colocou aqui para testar a minha fé!'

A Bíblia não é nada mais do que um híbrido literário astro-teológico, tal como todos os mitos religiosos que os antecederam. De fato, o aspecto da transferência de atributos, de uns personagens para os outros é facilmente reconhecida no próprio livro em si.

No Antigo Testamento há a história de Josué. Josué era um protótipo de Jesus.

Josué nasceu de um milagre, Jesus nasceu de um milagre. Josué tinha 12 irmãos, Jesus tinha 12 discípulos. Josué foi vendido por 30 peças de prata, Jesus foi vendido por 30 peças de prata. Irmão Judá sugere a venda de Josué, o discípulo Judas sugere a venda de Jesus. Josué começa os seus trabalhos aos 30, Jesus começa aos 30 também.

Haverá algum registro não bíblico da existência de mais alguém chamado Jesus, filho de Maria, que viajou com 12 seguidores e curou pessoas? Existiram muitos historiadores que viveram no Mediterrâneo durante esse mesmo período e até mesmo após a presumível morte de Jesus. Quantos desses historiadores fizeram relatos sobre a sua figura? Nenhum. Porém, para sermos justos, não significa que os defensores da existência de Jesus nunca tenham reclamado o contrário. Quatro são particularmente referidos como pioneiros sobre a teoria da existência de Jesus. Plínio, Suetônio e Tácito foram os 3 primeiros. Cada uma das suas máximas consiste apenas em algumas frases em que na melhor das hipóteses se refere a Christus ou Cristo e que na realidade não é um nome mas sim uma titulação. Significa 'Escolhido'. A quarta fonte é Josefo cujos documentos, ficou provado, terem sido falsificados séculos atrás e para infortúnio da humanidade, ainda vistos como verdadeiros.

Poderá alguém ter se aproveitado das idéias 'renascer' dos mortos, a 'ascensão' ao Reino dos Céus e a prática de milagres e, que a partir daí tenha começado a surgir nos registros históricos? Não, porque uma vez pesadas as evidências, há grandes probabilidades da figura conhecida como Jesus, nunca ter existido.

'A religião Cristã é uma paródia à adoração do Sol, onde colocaram um homem chamado Jesus Cristo em seu lugar e começaram a entregar a esse personagem, a devoção que entregavam ao Sol.' (Thomas Paine - 1737/1809)

'Nós não queremos ser indelicados, mas temos que ser fatuais. Não queremos magoar sentimentos, queremos ser academicamente corretos, naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro. O Cristianismo simplesmente não é baseado em verdades. Consideramos que o Cristianismo foi apenas uma história romana, desenvolvida politicamente. A realidade consiste em que, Jesus foi a divindade solar do setor Gnosticista Cristão, e tal como outros Deuses pagãos, uma figura mítica. Foi sempre o poder político que procurou monopolizar a figura de Jesus para controle social.

Em 325 d.C em Roma, o Imperador Constantino reuniu o Concílio Ecumênico de Nicéia, e foi durante esta reunião que as doutrinas políticas com motivação cristã foram estabelecidas e assim começou uma longa história de derramamento de sangue e fraude espiritual. E nos mais de 1600 anos que se seguiram, o Vaticano tem dominado politicamente e com mão de ferro, toda a Europa, conduzindo-a a um período de obscurantismo através de eventos como as Cruzadas e a Santa Inquisição. O Cristianismo, bem como todas as crenças teístas, são a fraude desta Era. Serviu para afastar os seres humanos do seu meio natural, e da mesma maneira, uns dos outros. Sustenta a submissão cega do ser humano à autoridade.

Reduz a responsabilidade humana sob a premissa de que Deus controla tudo, e que por sua vez os crimes mais terríveis podem ser justificados em nome da perseguição Divina. O mito religioso é o mais poderoso dispositivo jamais criado, e serve como base psicológica para que outros mitos floresçam ou justifiquem.'

'Religião não pode consertar a humanidade porque religião é escravidão' (Robert G. Ingersoll - 1833-1899).





 

 

  

 

 

 

 















Oração celta