01/12 - Dia dos seres elementais, nos países eslavos.
Os povos eslavos acreditavam na existência de vários tipos de elementais
ou o "Pequeno Povo", como eram chamados nas tradições Celtas.
Os Domovoj eram os elfos caseiros; eles moravam atrás das lareiras nas
casas que eles tinham adotados e eram extremamente leais às familias que
os abrigavam.
Os Bannik viviam nos banheiros e gostavam de encontrar uma vasilha com água fresca colocada a seu dispor após o anoitecer.
Os Vazila cuidavam dos cavalos e os Bagan, das cabras e ovelhas.
Já os Leshi era o Senhor das florestas, cuidando de todos os animais e podendo tornar-se malévolo e perigoso nos meses de verão.
Os Poleviki, os elfos dos campos, viviam nos trigais e prejudicavam as colheiras se não recebessem agrados e respeito.
Independente dos nomes ou características específicas às culturas e
lugares, os seres elementais estiveram sempre presentes na Natureza,
dispostos ao convívio amistoso com os seres humanos desde que houvesse
respeito e colaboração recíproca.
Procure entrar em contato com os elementais de seu ambiente próximo: jardim, campo, porão, sótão, cozinha ou escritório.
Procure atraí-los ou agradá-los oferecendo-lhes leite, mel, gengibre,
canela, nozes, frutas cristalizadas, flores, cristais, pedaços de prata
ou pirita, músicas de flautas, gaitas ou harmônicas, essências florais e
velas coloridas.
Comunique-se telepaticamente com eles, pergunte-lhes quais seus nomes e
preferencias e peça-lhes que cuidem de suas coisas, animais de
estimação, plantas e propriedades.
Uma vez, prometendo-lhes algo em troca, jamais esqueça sua promessa,
pois eles se irritam facilmente, tornando-se vingativos, maldosos e
podendo lhe trazer inumeros aborrecimentos e prejuízos.
Curiosidade (Reencarnação )
A reencarnação era também um ensinamento primitivo cristão,
posteriormente considerado heresia pela igreja. Esse conceito foi
preservado pelos gnósticos após ter sido removido da teologia
tradicional cristã. A igreja, no entanto, não obteve sucesso completo em
sua tentativa de apagar por completo as referências à reencarnação
contidas no Novo Testamento. Deparamos com uma interessante passagem no
Evangelho de João 9:1-3:
Enquanto prosseguia, ele viu um homem cego de nascimento. Seus
discípulos lhe perguntaram: “Rabbi, quem pecou, este homem ou seus pais,
para que ele nascesse cego?” “Nem ele, nem seus pais pecaram”,
respondeu Jesus. “Ele nasceu cego para que as obras de Deus possam ser
demostradas”.
Pois bem, se esse homem tivesse nascido cego por seus pecados, como
poderia ter pecado antes de ter nascido? Vale reparar que Jesus não
aborda a questão da existência desse homem antes de seu nascimento, mas
explica que isso nada tinha a ver com seus pecados na sua vida presente.
ORAÇÃO A GAIA
ORAÇÃO A GAIA
AMADA MÃE NATUREZA,
AMADA CONSCIÊNCIA DA NATUREZA,
AMADA MÃE ÁGUA,
AMADA CONSCIÊNCIA DA FLORA E DA FAUNA.
AMADA SOIS...
TERRAS E MATAS, COLINAS E CAMPOS, LUZ E LUAR.
BENDITA ÉS TU MÃE NATUREZA QUE A TODOS PROVÉM.
BENDITA ÉS TU, QUE A TODOS ACOLHE.
EM SUAS ÁGUAS SE ENCONTRA A CURA.
EM SUAS MATAS SE ENCONTRA A CURA.
EM TODO SEU, A CURA ESTÁ.
AMADA SOIS...
A NATUREZA, COMO UM VENTRE MATERNO,
PROVÉM A VIDA AOS QUE AQUI VIERAM HABITAR.
A NATUREZA, COMO UM VELHO SÁBIO,
ENSINA A VIDA AOS QUE AQUI VIERAM APRENDER.
A NATUREZA, COMO UM NOVO LIVRO,
ENSINA O HOMEM A SER SÁBIO.
A NATUREZA, COMO FONTE DIVINA,
ENSINA AOS SEUS COMO SER PARTE DO TODO.
AMADA SOIS...
AS NUVENS E OS RIOS,
MOSTRAM A FORÇA DAS ÁGUAS E DOS VENTOS.
AS NUVENS E OS RIOS,
MOSTRAM QUEM SEMPRE VAI, COMO A VIDA SEGUE...
AS NUVENS E OS RIOS,
FALAM DO AMOR QUE CORRE COMO SANGUE NAS VEIAS DAS MATAS.
AS NUVENS E OS RIOS,
TRAZEM O AMOR ATÉ OS CORAÇÕES, COMO O OCEANO E O BARCO.
AMADA SOIS...
QUE O MILAGRE DA MÃE NATUREZA,
SEJA O MILAGRE DE NOSSAS VIDAS.
QUE O MILAGRE DA MÃE NATUREZA,
SEJA A CURA DE NOSSAS VIDAS.
QUE O RESPEITO À MÃE NATUREZA,
SEJA O RESPEITO POR NOSSAS VIDAS.
QUE A RENOVAÇÃO DA MÃE NATUREZA,
SEJA A RENOVAÇÃO DE NOSSAS VIDAS.
AMADA SOIS...
QUE A CONSCIÊNCIA DIVINA DAS MATAS,
ENCONTRE RESSONÂNCIA EM NÓS.
QUE A CONSCIÊNCIA DIVINA DAS ÁGUAS,
ENCONTRE CONCORDÂNCIA EM NÓS.
QUE A CONSCIÊNCIA DIVINA DAS TERRAS,
ENCONTRE ABUNDÂNCIA EM NÓS.
QUE A CONSCIÊNCIA DIVINA DOS VENTOS,
ENCONTRE ELEGÂNCIA EM NÓS.
AMADA SOIS, AMADA ÉS, AMADOS SOMOS...
QUE A ALEGRIA E O AMOR VIVAM EM NOSSOS CORAÇÕES,
COMO A SEMENTE QUE GERMINA EM TENRO LUGAR.
ESTAREMOS SEMPRE EM TI, QUANDO TU ESTIVERES EM NÓS.
03/12 - Antiga comemoração de Airmid, a Deusa Irlandesa da cura.
Embora pouco conhecida, Airmid era uma famosa curandeira, utilizando ervas.
Pertencia aos Tuatha de Danaan, grupo de divindades pré-celtas.
Ela surgiu vestida com um manto coberto de ervas e protegia todos aqueles que as utilizavam em curas.
Fortaleça-se guiada pelos influxos deste dia.
Reúna algumas amigas e preparem um ritual de cura. Usem velas de cera de
abelhas, ervas aromáticas, água de chuva, pedras de rio, conchas e
pinhas.
Evoquem a Mãe Terra e as Deusas das ervas e dos bosques, pedindo-lhes saúde, vitalidade e força.
Deixem-se conduzir pela intuição, sintonizando as energias de cura necessárias para cada uma.
Depois ofereçam a água, as pedras, as ervas e algumas frutas e flores
para a Deusa, agradecendo e visualizando sua saúde melhorada e sua
vitalidade aumentada.
25 de Dezembro - O Nascimento de Hórus, o Deus-Sol do Egito
Transcrito do vídeo Zeitgeist. Remastered. 2007, que fala de uma
provável origem do cristianismo. O texto aqui exposto possui mínimas
alterações de tradução do original. Espero que de alguma forma seja útil
a todos.
"Desde o ano 10.000 a.C., a história nos mostra pinturas e escritos que
refletem o respeito e a adoração dos povos pelo Sol. É simples entender o
porquê, com o seu aparecimento todas as manhãs trazendo a visão, calor e
segurança. Salvando-os do frio e do breu da noite, repleta de
predadores. Sem ele, todas as culturas perceberam que não haveria
colheitas nem vida no planeta.Estas realidades fizeram do Sol o objeto
mais adorado de todos.
Todavia, os povos estavam também muito atentos às estrelas. As estrelas
formavam padrões que lhes permitiu reconhecer e antecipar eventos que
ocorrem de tempos em tempos, tais como eclipses e luas cheias.
Catalogaram grupos celestiais naquilo que conhecemos hoje como
constelações.
A cruz do Zodíaco é uma das mais antigas imagens da humanidade,
representa o trajeto do Sol através das 12 maiores constelações no
decorrer de um ano, também representa os 12 meses do ano, as 4 estações,
solstícios e equinócios. O termo Zodíaco está relacionado com o fato
das constelações serem antropomorfismos ou personificações, como pessoas
ou animais.
As primeiras civilizações não só seguiam o Sol e as estrelas, como
também os personificavam através de mitos envolvendo os seus movimentos e
relações. O Sol com o seu poder criador e salvador também foi
personificado à semelhança de um Deus Todo-Poderoso, conhecido como
'Filho de Deus', luz do mundo, salvador da humanidade. As 12
constelações representaram lugares de viagem para o Filho de Deus e
foram nomeados e normalmente representados por elementos da natureza
importantes nesses períodos de tempo. Por exemplo, Aquarius, o portador
de água que traz as chuvas de primavera.
Hórus, Deus-Sol do Egito por volta de 3000 a.C., é o Sol,
antropomorfizado, e a sua vida é uma série de mitos alegóricos, que
envolvem o movimento do Sol no céu. Dos antigos hieróglifos Egípcios,
muito foi descoberto sobre este Messias Solar. Por exemplo, Hórus, sendo
o Sol, ou a luz, tinha como inimigo o Deus "Set", e Set era a
personificação das trevas ou noite. É importante frisar que "Trevas vs.
Luz" ou "Bem vs. Mal" têm sido uma dualidade mitológica onipresente e
que ainda hoje é utilizada em muitos aspectos.
No geral, a história de Hórus é a seguinte: Hórus nasceu em 25 de
Dezembro da virgem Isis-Meri. O seu nascimento foi acompanhado por uma
estrela do Leste, que, por sua vez, foi seguida por 3 reis em busca do
salvador recém-nascido. Aos 12 anos, era uma criança prodígio, e aos 30
foi batizado por uma figura conhecida por Anup, e que assim começou o
seu reinado. Hórus tinha 12 discípulos e viajou com eles, fez milagres
tais como curar os enfermos e andar sobre a água. Também era conhecido
por vários nomes: A Verdade, A luz, o filho adorado de Deus, Bom pastor,
Cordeiro de Deus, entre muitos outros. Depois de traído por Tifão, foi
crucificado, morto por 3 dias e ressuscitou. Estes atributos de Hórus,
originais ou não, parecem influenciar várias culturas mundiais e muitos
outros deuses encontrados com a mesma estrutura mitológica. (Egito, 3000
a.C)
Attis, da Phyrugia, nasceu da virgem Nana em 25 de dezembro,
crucificado, colocado no túmulo, 3 dias depois ressuscitou. (Grécia,
1200 a.C)
Krisnha, da Índia, nasceu da virgem Devaki com uma estrela no Ocidente
assinalando sua chegada. Fez milagres em conjunto com seus discípulos e
após a morte ressuscitou. (Índia, 900 a.C)
Dionísio da Grécia, nasceu de uma virgem em 25 de dezembro, foi um
peregrino que praticou milagres como transformar a água em vinho e é
referido como 'Rei dos Reis', 'Filho pródigo de Deus', 'Alpha e Omega',
entre muitas outras coisas. Após a sua morte, ressuscitou. (Grécia,
500a.C)
Mithra, da Pérsia, nasceu de uma virgem em 25 de Dezembro, teve 12
discípulos, praticou milagres e após a sua morte foi enterrado e 3 dias
depois ressuscitou. Também era referido como 'A Verdade', 'A Luz', entre
muitos outros. Curiosamente, o dia sagrado de sua adoração era Domingo
(Sunday: Dia do Sol). (Pérsia, 1200 a.C)
Importa salientar aqui é que "existiram" inúmeros salvadores, em vários
períodos, de todo o mundo, que preencheram estas mesmas características.
A questão mantém-se: por que estes atributos, por que o nascimento de
uma virgem em 25 de dezembro, por que a morte e a ressurreição após 3
dias, por que os 12 discípulos ou seguidores? Para descobrir, vamos
examinar o mais recente dos Messias Solares.
Jesus Cristo nasceu da virgem Maria em 25 de Dezembro em Belém
(Bethlehem), anunciado por uma estrela no Ocidente, seguida por 3 reis
(magos) para adorar o salvador. Tornou-se pregador aos 12 anos, e aos 30
foi batizado por João Batista, e assim começou seu reinado. Jesus teve
12 discípulos com quem viajou praticando milagres como curar pessoas,
andar na água, ressuscitar mortes e também conhecido como "Rei dos
Reis", 'Filho de Deus', 'Luz do Mundo', 'Alpha e Omega', 'Cordeiro de
Deus'. Depois de traído pelo seu discípulo Judas e vendido por 30
pratas, foi crucificado, colocado no túmulo, 3 dias depois ressuscitou e
ascendeu aos céus.
Em primeiro lugar, a seqüência do nascimento é completamente
astrológica. A estrela no ocidente é Sírius, estrela mais brilhante no
céu noturno, que em 24 de dezembro, alinha com as 3 estrelas mais
brilhantes do cinturão de Órion. Estas 3 estrelas são chamadas hoje como
também eram chamadas naquele tempo de "3 Reis". Os 3 Reis e a estrela
mais brilhante, Sírius, todas apontam para o nascer do sol no dia 25 de
Dezembro. Esta é a razão pela qual os Três Reis "seguem" a estrela ao
Leste, numa ordem para se direcionar ao nascer do Sol. A Virgem Maria é a
constelação Virgo, também conhecida com a Virgem. Virgo em latim é
Virgem. Virgo também é referida como Casa do pão. A representação para
Virgo é uma virgem segurando um galho de trigo. Esta casa do pão com
galho de trigo representa Agosto e Setembro, tempo de colheita. De fato,
traduzindo Bethlehem ao pé da letra é casa do pão, referindo-se à
constelação de Virgo.
Outro fenômeno interessante que ocorre em 25 de Dezembro é o solstício
de inverno. Do solstício de verão ao inverno, os dias tornam-se mais
curtos e frios. Na perspectiva de quem está no Hemisfério Norte, o Sol
parece mover-se para o sul aparentando ficar menor e fraco, o encurtar
dos dias e o fim das colheitas conforme se aproxima o solstício de
inverno simbolizando a morte. Era a morte do Sol. Pelo vigésimo segundo
dia de dezembro, o falecimento do Sol estava realizado, na verdade o
Sol, tendo-se movido continuamente para o sul durante 6 meses, faz com
que atinja o seu ponto mais baixo no céu. Aqui ocorre uma coisa curiosa:
o Sol deixa, aparentemente de se movimentar para o sul, durante 3 dias.
Durante estes 3 dias de pausa, o Sol reside nas redondezas da
constelação do Cruzeiro do Sul, constelação de Crux ou Alpha Crucis.
Depois deste período, em 25 de dezembro, o Sol move-se 1 grau, desta vez
para o norte, perspectivando dias maiores, calor e a primavera.
E assim se diz: que o sol morreu na cruz (cruzeiro), esteve morto por 3
dias, apenas para ressuscitar ou nascer mais uma vez. Esta é a razão
pela qual Jesus e muitos outros Deuses do Sol partilham a idéia da
crucificação, morte de 3 dias e o conceito da ressurreição. É o período
de transição do Sol antes de mudar na direção contrária no Hemisfério
Norte, trazendo a primavera e assim a salvação. Todavia, não celebram a
ressurreição do Sol até o equinócio da primavera ou a páscoa. Isto
porque no Equinócio da Primavera, o Sol domina oficialmente o Mal, as
Trevas, assim com o período diurno se torna maior que o noturno, e o
revitalizar da vida na primavera emerge.
Agora, provavelmente a analogia mais óbvia de todas neste simbolismo
astrológico são os 12 discípulos de Jesus, eles são simplesmente as 12
constelações do Zodíaco, com que Jesus, sendo o Sol, viaja junto. Na
cruz do Zodíaco, o elemento figurativo da vida é o Sol, não era uma mera
representação artística ou ferramenta para seguir seus movimentos, era
também um símbolo espiritual pagão.
Jesus é retratado como o 'Sol', 'Filho de Deus', a 'Luz do Mundo', o
'Salvador a erguer-se que renascerá', assim como faz todas as manhãs, a
'Glória de Deus contra as Trevas', assim como 'renasce' a cada manhã, e
que pode ser "visto através das nuvens", 'lá em cima no céu', com a sua
'Coroa de Espinhos'... ou raios de Sol.
Agora, nas muitas das referências astrológicas ou astronômicas na
Bíblia, uma das mais importantes tem a ver com o conceito de "Eras".
Através das escrituras há inúmeras referências a essa 'Era'. Para
compreender isto, precisamos primeiro nos familiarizar com o fenômeno da
precessão dos
Equinócios. Os antigos Egípcios e outras culturas anteriores,
reconheceram que por volta de 2150 em 2150 anos o nascer do Sol durante o
Equinócio da primavera, ocorria num diferente signo do Zodíaco. Isso
tem a ver com a lenta oscilação angular da Terra quando roda sobre seu
eixo. É chamado de precessão porque as constelações vão para trás, em
vez de permanecerem no seu ciclo anual normal. O tempo que demora cada
precessão através dos 12 Signos é de 25.765 anos. Este ciclo completo é
chamado também de 'Grande Ano', e algumas civilizações ancestrais sabiam
disso. Referiam-se a cada ciclo de 2150 anos como "Era". De 4300 a.C a
2150 a.C, foi a "Era do Touro". De 2150 a.C a 1 d.C, foi a "Era de
Áries", e de 1 d.C a 2150 d.C é a 'Era de Peixes', a Era em que
permanecemos nos dias de hoje, e por volta de 2150, entraremos na nova
Era, a Era de Aquário. A Bíblia refere-se, por alto, ao movimento
simbólico durante 3 Eras, quando se vislumbra já uma quarta.
No Antigo Testamento, quando Moisés desce o Monte Sinai com os
mandamentos, ele fica perturbado ao ver sua gente adorando um bezerro
dourado. De fato, ele até partiu as pedras dos 10 mandamentos e disse a
todos para se matarem uns aos outros para se purificar (Exodus, 32). A
maior parte dos estudiosos da Bíblia atribui esta ira de Moisés ao fato
de os Israelitas estarem a adorar um falso ídolo, ou algo semelhante. A
realidade é que o Bezerro Dourado é Taurus (Touro), e Moisés representa a
nova Era de Áries. Esta é a razão pela qual os Judeus ainda hoje
assopram com o chifre do carneiro. Moisés representa a nova Era de
Áries, e perante esta, todos têm de largar a velha. Outras divindades
tais como Mithra marcam esta transição também, um Deus pré-cristão que
mata o touro na mesma linha simbólica.
Jesus é a figura portadora da Era seguinte à de Áries, a Era de Peixes,
ou dos 2 peixes. O simbolismo de Peixes é abundante no Novo Testamento,
assim como Jesus alimenta 5000 pessoas com pão e '2 peixes'. No início
enquanto caminhava pela Galiléia, conhece 2 pescadores que o seguem.
Agora reflita se voltar a ver um adesivo 'Jesus-fish' nas traseiras dos
carros, muitos poucos sabem o que aquilo no fundo representa. É um
simbolismo astrológico pagão para o reinado do Sol durante a Era de
Peixes.
Jesus assumiu que a data do seu nascimento é a data do início desta Era.
Em Lucas 22:10 quando Jesus é questionado pelos discípulos quando será a
próxima passagem depois Dele ir-se embora, Jesus responde: 'Eis que
quando entrardes na cidade, encontrareis um homem levando um cântaro de
água, segui-o até a casa em que ele entrar'. Esta escritura é de longe a
mais reveladora de todas as referências astrológicas. O homem que leva
um cântaro de água é Aquarius, o portador da água, que é sempre
representado por um homem a despejar uma porção de água. Ele representa a
Era depois de Peixes, e quando o Sol, Filho de Deus, sair da Era de
peixes, Jesus, entrará na casa de Aquarius, e Aquário é posterior a
Peixes na precessão dos equinócios. Tudo o que Jesus 'diz' é que depois
da Era de Peixes chegará a Era de Aquário.
Todos já ouvimos falar sobre o fim do mundo. Esquecendo o lado
cartonista explícito no livro do Apocalipse, a espinha dorsal nesta
idéia surge em Mateus 28:20, onde Jesus diz: Eu estarei convosco até o
fim do mundo (dos séculos em Português). Contudo, na tradução Inglesa da
Bíblia, a palavra 'wolrd' está mal traduzida, no meio de outras más
traduções, a palavra realmente usada era 'aeon', que significa "Era". Eu
estarei convosco até ao fim da era (Na tradução portuguesa também não
acontece). O que no fundo é verdade, Jesus como personificação solar de
Peixes irá acabar quando o Sol entrar na Era de Aquário. Este conceito
de fim dos tempos e do fim do mundo é uma má interpretação desta
alegoria astrológica.
O fato de Jesus, ser literal e astrologicamente um híbrido, só demonstra
o quão plágio do Deus-Sol Hórus do Egito, Jesus é. Por exemplo,
inscrito há 3500 anos, nas paredes do Templo de Luxor no Egito, estão
imagens da enunciação, da imaculada concepção, nascimento e adoração a
Hórus. Começam com o anúncio à virgem Isis de que ela irá gerar Hórus,
que Nef, o Espírito Santo irá engravidar a Virgem, e depois o parto e a
adoração. Mesma história do milagre da concepção de Jesus. A história de
Noé e da sua Arca é tirada diretamente das tradições. O conceito de
dilúvio é comum em todas as antigas civilizações, em mais de 200
diferentes citações em diferentes períodos e tempos. Contudo, não será
preciso ir muito além da fonte pré-Cristã para encontrar a Epopéia de
Gilgamesh, escrita em 2600 a.C. Ela fala sobre grandes inundações
mandadas por Deus, uma arca com animais salvos e o libertar e o retornar
da pomba, entram em concordância com a história bíblica, entre muitas
outras semelhanças.
E depois há a história plagiada de Moisés. Sobre o nascimento de Moisés,
diz-se que ele foi colocado numa cesta de cana e lançado ao rio para
evitar um infanticídio. Ele foi mais tarde salvo pela filha de um Rei e
criado por ela como um príncipe. Este bebê numa cesta foi retirado do
mito de Sargão de Akkad por volta de 2250 a.C. Sargão nasceu, foi posto
numa cesta de rede para evitar um infanticídio e lançado ao rio. Foi
salvo e criado por Akki, uma esposa da realeza Acádia. Moisés é
conhecido como Legislador, portador dos mandamentos e da Lei Mosaica. A
idéia da lei ser passada de um Deus para um profeta numa montanha é
antiga. Moisés é somente um legislador numa longa fila de legisladores
na história mitológica. Na Índia, Manou foi o grande Legislador. Na ilha
de Creta, Minos ascendeu ao Monte Ida, onde Zeus lhe deu as leis
Sagradas. Enquanto que no Egito Mises, tinha nas suas pedras tudo o que
Deus lhe disse. Manou, Minos, Mises, Moisés. E no que diz respeito a
estas dez ordens, foram retiradas do 'Feitiço 125 do Livro dos Mortos'
do Antigo Egito. O que é que o livro dos Mortos dizia? "Eu nunca roubei"
tornou-se 'Não roubarás,' 'Eu nunca matei' tornou-se 'Não matarás,' 'Eu
nunca menti' tornou-se "Nunca levantarás falsos testemunhos" e por aí
vai.
A religião Egípcia é no fundo a base fundamental para a teologia
Judaico-Cristã. Batismo, vida após morte, julgamento final, imaculada
concepção, ressurreição, crucificação, A arca da Aliança, circuncisão,
salvadores, comunhão sagrada, dilúvio, páscoa, Natal, a passagem, e
muitas outras coisas e atributos são idéias Egípcias, nascidas muito
antes do Cristianismo ou Judaísmo.
Justin Martyr, um dos primeiros historiadores e defensores Cristãos,
escreveu: "Quando nós [cristãos] dizemos que, Jesus Cristo, nosso
mestre, foi produzido sem união sexual, morreu, ressuscitou e ascendeu
aos céus, nós não propomos nada de muito diferente do que aqueles que
propõem e acreditam tal como nós, nos filhos de Júpiter". Numa escrita
diferente, Justin Martyr diz: "Ele nasceu de uma virgem, aceite isto
como o que você acredita dos Perseus." É óbvio que Justin e outros
cristãos cedo souberam como o Cristianismo era semelhante a outras
religiões pagãs. Justin tinha uma solução: 'Para além de tudo o que
sabemos, o Diabo era quem mandava nessas idéias.' O Diabo teve a malícia
de chegar primeiro que Cristo, e criou estas características para o
mundo pagão.
Cristianismo fundamentalista, fascinante! Eles pensam realmente que o
mundo tem apenas 12.000 anos. Eu perguntei: 'Ok, e os fósseis dos
dinossauros?'
Respondeu: 'Fósseis de dinossauro? Deus colocou-os lá para testar a nossa fé!'
'Eu acho que o teu Deus te colocou aqui para testar a minha fé!'
A Bíblia não é nada mais do que um híbrido literário astro-teológico,
tal como todos os mitos religiosos que os antecederam. De fato, o
aspecto da transferência de atributos, de uns personagens para os outros
é facilmente reconhecida no próprio livro em si.
No Antigo Testamento há a história de Josué. Josué era um protótipo de Jesus.
Josué nasceu de um milagre, Jesus nasceu de um milagre. Josué tinha 12
irmãos, Jesus tinha 12 discípulos. Josué foi vendido por 30 peças de
prata, Jesus foi vendido por 30 peças de prata. Irmão Judá sugere a
venda de Josué, o discípulo Judas sugere a venda de Jesus. Josué começa
os seus trabalhos aos 30, Jesus começa aos 30 também.
Haverá algum registro não bíblico da existência de mais alguém chamado
Jesus, filho de Maria, que viajou com 12 seguidores e curou pessoas?
Existiram muitos historiadores que viveram no Mediterrâneo durante esse
mesmo período e até mesmo após a presumível morte de Jesus. Quantos
desses historiadores fizeram relatos sobre a sua figura? Nenhum. Porém,
para sermos justos, não significa que os defensores da existência de
Jesus nunca tenham reclamado o contrário. Quatro são particularmente
referidos como pioneiros sobre a teoria da existência de Jesus. Plínio,
Suetônio e Tácito foram os 3 primeiros. Cada uma das suas máximas
consiste apenas em algumas frases em que na melhor das hipóteses se
refere a Christus ou Cristo e que na realidade não é um nome mas sim uma
titulação. Significa 'Escolhido'. A quarta fonte é Josefo cujos
documentos, ficou provado, terem sido falsificados séculos atrás e para
infortúnio da humanidade, ainda vistos como verdadeiros.
Poderá alguém ter se aproveitado das idéias 'renascer' dos mortos, a
'ascensão' ao Reino dos Céus e a prática de milagres e, que a partir daí
tenha começado a surgir nos registros históricos? Não, porque uma vez
pesadas as evidências, há grandes probabilidades da figura conhecida
como Jesus, nunca ter existido.
'A religião Cristã é uma paródia à adoração do Sol, onde colocaram um
homem chamado Jesus Cristo em seu lugar e começaram a entregar a esse
personagem, a devoção que entregavam ao Sol.' (Thomas Paine - 1737/1809)
'Nós não queremos ser indelicados, mas temos que ser fatuais. Não
queremos magoar sentimentos, queremos ser academicamente corretos,
naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro. O Cristianismo
simplesmente não é baseado em verdades. Consideramos que o Cristianismo
foi apenas uma história romana, desenvolvida politicamente. A realidade
consiste em que, Jesus foi a divindade solar do setor Gnosticista
Cristão, e tal como outros Deuses pagãos, uma figura mítica. Foi sempre o
poder político que procurou monopolizar a figura de Jesus para controle
social.
Em 325 d.C em Roma, o Imperador Constantino reuniu o Concílio Ecumênico
de Nicéia, e foi durante esta reunião que as doutrinas políticas com
motivação cristã foram estabelecidas e assim começou uma longa história
de derramamento de sangue e fraude espiritual. E nos mais de 1600 anos
que se seguiram, o Vaticano tem dominado politicamente e com mão de
ferro, toda a Europa, conduzindo-a a um período de obscurantismo através
de eventos como as Cruzadas e a Santa Inquisição. O Cristianismo, bem
como todas as crenças teístas, são a fraude desta Era. Serviu para
afastar os seres humanos do seu meio natural, e da mesma maneira, uns
dos outros. Sustenta a submissão cega do ser humano à autoridade.
Reduz a responsabilidade humana sob a premissa de que Deus controla
tudo, e que por sua vez os crimes mais terríveis podem ser justificados
em nome da perseguição Divina. O mito religioso é o mais poderoso
dispositivo jamais criado, e serve como base psicológica para que outros
mitos floresçam ou justifiquem.'
'Religião não pode consertar a humanidade porque religião é escravidão' (Robert G. Ingersoll - 1833-1899).
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