Paz!
Fica Conosco, Senhor !
Senhor Jesus,
Sobre a Terra de agora, ansiosa e agitada,
Que a Ciência domina,
Muitas idéias novas pela estrada,
Sonegam-te, no mundo a Presença Divina...
O homem super-culto,
Nas invenções geniais e nos feitos de vulto,
Experimenta, experimenta...
Entretanto, Senhor, por mais se lhe permite
Revelações dos céus, sem pausa e sem limite,
Ei-lo na indagação
Em que não se contenta...
Projetando satélites no Espaço
E entesourando láureas da cultura
Nem por isso largou-se
Do tédio, do azedume, do cansaço
De alma triste e insegura...
Toda a Terra é um arsenal de máquinas potentes...
Sondas, computadores...
Investiga-se os mundos exteriores,
Conclama-se ao progresso
Todos os continentes...
Mas a guerra campeia,
O cérebro sem fé como que se incendeia
E a violência se espalha mundo afora...
E por isso, Jesus, que te pedimos:
Fica conosco, em nossos vales,
Enquanto tantos gênios Pairam em altos cimos,
Brilhando sem saber onde os bens e onde os males!...
Conserva-nos a fé por luz acesa
E ajuda-nos a ver na terrestre grandeza
Com a benção de amor em que nos guardas
As longas retaguardas
Dos irmãos despojados de esperança,
A fim de socorrê-los em teu nome...
Atenua, Senhor, a mágoa dessas vidas
Que a tristeza consome
Na dor que não descansa.
Ergue de novo, os corações caídos
Em desesperação
A buscazrem na cinza os ausentes queridos
Quão a morte lhes furtou em processo violento,
Ajuda-nos a ver o sofrimento
Que o radar não percebe e o motor não consola...
Substitui, Jesus, pelo apoio da escola
A sombra do presídio que segrega
Os irmãos que a revolta inda inspira e carrega
Para os despenhadeiros da existência...
(Autor desconhecido)
Eu espero...
Sua atenção, mesmo quando sou incapaz de ver
ou ouvir o que você necessita...
Eu lhe cobro amor quando eu mesmo não sei me amar...
Eu espero um telefonema seu, só para saber se nossa amizade existe; mas nunca faço o mesmo por você...
Eu lhe cobro companheirismo mas sou o primeiro
a não lhe acompanhar...
Eu espero teu perdão quando não sei perdoar...
Temos uma infindável lista de esperas e cobranças dentro de nosso convívio familiar, afetivo, nas amizades, em ambiente de trabalho e a qualquer setor de nossa vida.
Esperamos sempre...
Cobramos sempre...
Sem darmos conta que estamos cobrando de nós mesmos.
Nosso orgulho, ego e egoísmo nos cegam a ponto de culparmos tudo e a todos pelas nossas frustrações e infelicidades; mas esquecendo que elas são somente
os frutos que plantamos.
Podemos chamar de lei de ação e reação ou de lei
cósmica ou lei de retorno, mas, temos a cada segundo
de vida a oportunidade de plantarmos e jogarmos as sementes daquilo que queremos colher mais à frente, afinal, a escolha do plantio é puramente nossa.
Está na hora de despertar para uma consciência maior, mais madura e sincera para com aquilo que queremos .
...e viver cada dia da melhor forma que puder, dando o melhor de nós àqueles que nos rodeiam e a nós mesmos...
Afinal, se existe o plantio, a colheita é inevitável.
Alimentos da alma
O corpo se alimenta das Substâncias da Terra.
A alma se nutre dos sentimentos que gera e assimila.
Se te sentes enfraquecido e desanimado apesar
da higidez do teu organismo, será de bom alvitre
anotar o teor dos sentimentos que cultivas.
Verifica se do teu coração estão brotando as
vibrações negativas do ressentimento, da mágoa,
da vingança, da agressividade...
São elas os elementos destrutivos que te podem desagregar as energias, inclinando-te
à perturbação e à enfermidade.
Se isto te acontece, atenta para a necessidade
urgente de modificares o padrão das tuas emoções.
Para tanto, procura a inspiração de Jesus
no Evangelho. Ali colherás as indicações seguras
para implantar, no teu intimo, os sentimentos
de compaixão, fraternidade, perdão e caridade...
Serão eles que, fluindo do centro de ti mesmo,
haverão de te reanimar e socorrer, restaurar
e fortalecer, para que te coloques na direção
certa, a passos seguros na recuperação
preciosa da tua saúde espiritual.
Resguarda-te dos alimentos enfermiços, porque
Jesus te deseja saudável – de corpo e espírito,
para a sementeira da luz e do bem.
***Psicografia de José Carlos Ferreira*
Amor e Liberdade
Deus é amor e liberdade.È pelo amor e
pela liberdade que o Espírito se aproxima
D’Ele.Pelo amor desenvolve, em cada
existência; novas relações que o aproximam
da humildade; pela liberdade escolhe o
bem que o aproxima de Deus.
Sede ardente na pregação da nova fé.
Que o santo ardor que vos anima, jamais
vos faça atingir a liberdade alheia. Evitai,
por uma insistência muito grande junto
à incredulidade orgulhosa e temível,
exasperar uma resistência meio vencida
e prestes a render-se. O reino do
constrangimento e da opressão acabou;
começa o da razão,
da liberdade, do amor fraterno.
Não é mais pelo medo e pela força que
os poderes da Terra adquirirão, de
agora em diante, o direito de
atingir os interesses morais,
espirituais e físicos dos povos,
mas pelo amor da liberdade.
Abelardo
ALÉM DA MORTE
Cumprida mais uma jornada na terra,
seguem os espíritos para a pátria espiritual,
conduzindo a bagagem dos feitos acumulados
em suas existências físicas.
Aportam no plano espiritual, nem anjos, nem
demônios. São homens, almas em aprendizagem
despojadas da carne.
São os mesmos homens que eram antes da morte.
A desencarnação não lhes modifica hábitos,
nem costumes. Não lhes outorga títulos,
nem conquistas. Não lhes retira méritos,
nem realizações. Cada um se apresenta após a
morte como sempre viveu.
Não ocorre nenhum milagre de transformação
para aqueles que atingem o grande porto.
Raros são aqueles que despertam com a consciência
livre, após a inevitável travessia.
A grande maioria, vinculada de forma intensa às
sensações da matéria, demora-se, infeliz,
ignorando a nova realidade.
Muitos agem como turistas confusos em visita
à grande cidade, buscando incessantemente
endereços que não conseguem localizar.
Sentem a alma visitada por aflições e remorsos,
receios e ansiedades.
Se refletissem um pouco perceberiam que a
vida prossegue sem grandes modificações.
Os escravos do prazer prosseguem inquietos.
Os servos do ódio demoram-se em aflição.
Os companheiros da ilusão permanecem
enganados. Os aficionados da mentira
dementam-se sob imagens desordenadas.
Os amigos da ignorância continuam perturbados.
Além disso, a maior parte dos seres não é capaz
de perceber o apoio dispensado pelos espíritos
superiores. Sim, porque mesmo os seres mais
infelizes e voltados ao mal não são esquecidos
ou abandonados pelo auxílio divino.
Em toda parte e sem cessar, amigos espirituais
amparam todos os seus irmãos, refletindo a
paternal providência divina.
Morrer, longe de ser o descansar nas mansões
celestes ou o expurgar sem remissão nas zonas
infelizes, é, pura e simplesmente, recomeçar a viver.
A morte a todos aguarda.
Preparar-se para tal acontecimento é tarefa inadiável.
Apenas as almas esclarecidas e experimentadas na
batalha redentora serão capazes de transpor a barreira
do túmulo e caminhar em liberdade.
A reencarnação é uma bendita oportunidade de
evolução. A matéria em que nos encontramos
imersos, por ora, é abençoado campo de luta e
de aprimoramento pessoal.
Cada dia de que dispomos na carne é nova
chance de recomeço. Tal benefício deve ser
aproveitado para aquisição dos
verdadeiros valores que resistem à própria morte.
Na contabilidade divina a soma de ações nobres
anula a coletânea equivalente de atos indignos.
Todo amor dedicado ao próximo, em serviço
educativo à humanidade, é degrau de ascensão.
Quando o véu da morte fechar os nossos olhos
nesta existência, continuaremos vivendo, em
outro plano e em condições diversas.
Estaremos, no entanto, imbuídos dos mesmos
defeitos e das mesmas qualidades que nos
movimentavam antes do transe da morte.
A adaptação a essa nova realidade dependerá
da forma como nos tivermos preparado para ela.
Semeamos a partir de hoje a colheita de venturas,
ou de desdita, do amanhã.
Pense nisso.
( Divaldo Pereira Franco)
O minuto
O minuto que você está vivendo agora é
o mais importante de sua vida, onde quer
que você esteja.
Preste atenção ao que está fazendo.
O ontem já lhe fugiu das mãos.
O amanhã ainda não chegou.
Viva o momento presente porque dele
depende todo o seu futuro.
Procure aproveitar ao máximo o momento
que está vivendo, tirando todas as vantagens
que puder, para seu aperfeiçoamento.
Emprego da fortuna
O homem, sendo o depositário, o administrador
dos bens que Deus lhe depositou nas mãos,
severas contas lhe serão pedidas do emprego que
lhes dará,em virtude de seu livre-arbitrio.
O mau emprego consiste em utilizá-los
somente para a sua satisfação pessoal.
Ao contrário, o emprego é bom sempre que
dele resulta algum bem para os outros.
O mérito é proporcional ao sacrifício que para
tanto se impõe. A beneficência é apenas um dos
modos de empregar a fortuna: ela alivia a miséria
atual, aplaca a fome, preserva o frio e dá asilo ao abandonado. Mas um dever igualmente imperioso, igualmente meritório, é o dever de prevenir a miséria.
É essa sobretudo, a missão das fortunas, pela possibilidade de proporcionarem trabalhos
de toda a espécie. E mesmo que elas tivessem
de tirar um proveito natural, o bem não deixaria
de existir, pois o trabalho desenvolve a inteligência
e exalta a dignidade do homem, sempre satisfeito
de poder dizer que ganhou o seu próprio pão,
enquanto a esmola humilha e degrada.
Oh, vós ricos, que a empregardes segundo a vontade
do Senhor, vosso próprio coração será o primeiro a beneficiar-se nessa fonte benfazeja, e tereis nesta existência os gozos inefáveis da alma, em vez dos
gozos materiais do egoísmo, que deixam o vazio no coração. Vosso nome será bendito sobre a terra,
e quando a deixardes, o soberano Senhor vos dirigirá
as palavras da parábola dos talentos: “Oh, bom e fiel servo, entra no gozo de vosso Senhor!”
Nessa parábola, o servo que enterrou o dinheiro que
lhe havia sido confiado não é a imagem dos avarentos, em cujas mãos a fortuna se torna improdutiva?
Se entretanto, Jesus fala principalmente de esmolas,
é que em seu tempo e no país que vivia, ainda não se conheciam os trabalhos que as artes e as indústrias mais tarde criaram, e nos quais a fortuna pode ser empregada utilmente, para benefício geral.
A todos os que podem dar, pouco ou muito,
direi, portanto: daí esmolas quando necessário,
mas o quanto possível, convertei-a em
salário, a fim de que aquele que
a recebe não tenha do que se envergonhar.
Fénelon Alger (1860)
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